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Tarcísio defende Bolsonaro após indiciamento da PF: “Respeitou a eleição”

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Ex-presidente foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21/11) por participação em plano que envolvia o assassinato de autoridades. Apesar da afirmação de Tarcísio, Bolsonaro defendeu por diversas vezes que as urnas são fraudulentas

governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o indiciamento pela Polícia Federal (PF) por participação em um plano de golpe de Estado.

Segundo Tarcísio, Bolsonaro “respeitou o resultado da eleição” e não há provas sobre a participação na trama. Investigadores da PF apontam que o ex-presidente sabia do plano para matar autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para se manter no cargo.

“Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas. É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa”, escreveu Tarcísio em sua conta no X.

“O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos”, acrescentou.

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Bolsonaro questionou eleição

Apesar da fala de Tarcísio, Bolsonaro questionou por diversas vezes, sem provas, o resultado das urnas eletrônicas e não chegou a reconhecer formalmente a vitória de Lula. A PF finalizou o inquérito e anunciou nesta quinta-feira (21) o indiciamento de Bolsonaro e mais 36 dos seus aliados, sendo a maioria de militares.

O suposto plano para um golpe de Estado envolveu o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além disso, inclui documentos que permitiriam intervenção do Executivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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* Informações do jornal O Dia

* Foto / Destaque: Nelson Almeida / AFP

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Decisão judicial deixa Pablo Marçal inelegível por 8 anos, mas cabe recurso

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Marçal foi condenado por conta de um vídeo em que prometeu apoio a candidatos a vereador que fizesse doações de R$ 5 mil; cabe recurso.

Candidato derrotado na eleição para a prefeitura de São Paulo (SP) no ano passado, o influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) está inelegível por 8 anos, segundo decisão judicial desta sexta-feira (21/02).

Marçal foi condenado por abuso de poder político, econômico e dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2024, por conta de um vídeo em que prometeu apoio a candidatos a vereador que fizesse doações de R$ 5 mil para sua campanha.

A decisão ocorreu na primeira instância da Justiça eleitoral — portanto, Marçal pode recorrer. A condenação dessa sexta-feira ocorre em resposta a ações abertas pelos partidos PSB e PSOL — sigla do também ex-candidato Guilherme Boulos, que foi derrotado no segundo turno pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que conseguiu se reeleger.

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Pablo Marçal / Foto: CNN Brasil

O vídeo em que Marçal ofereceu apoio mediante doações em Pix de R$ 5 mil foi publicado em setembro de 2024.

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“Quero te fazer uma pergunta: você conhece alguém que quer ser vereador e é candidato, que não seja de esquerda, tá? De esquerda não precisa avisar. Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, você vai mandar esse vídeo e falar ‘mano, olha que oportunidade’. Essa pessoa vai fazer o quê? Ela vai mandar um pix pra minha campanha, de doação. Pix de R$ 5 mil. Fez essa doação, eu mando o vídeo”, disse.

Segundo o jornal Valor Econômico, Marçal é alvo de cinco ações na Justiça Eleitoral. Uma delas trata dos “cortes” de vídeos, em que usuários que editassem e divulgassem trechos que conquistassem grande engajamento eram remunerados.

Outra ação diz respeito a um laudo falso divulgado pelo candidato do PRTB, o que fez com que sua conta no Instagram fosse suspensa na véspera do primeiro turno.

Na ocasião, a campanha de Boulos entrou com uma ação pedindo a prisão de Marçal por ter publicado um laudo falso — o que foi comprovado por perícia da Polícia Civil — alegando que o candidato do PSOL teria procurado ajuda médica após consumir cocaína.

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Em novembro daquele ano, Marçal foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por conta do laudo.

No primeiro turno da eleição municipal em 2024, Marçal ficou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos — portanto, não passando para o segundo turno.

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* Informações Correio Braziliense / BBC News

* Foto/Destaque: Crédito BBC News

 

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