Política / Posse
Novo deputado estadual toma posse no lugar de João Coser licenciado
Política

Em sua posse, Júlio da Fetaes (PT) prometeu que vai defender os interesses da agricultura familiar
Vitória / ES
O mais novo deputado estadual do Espírito Santo tomou posse na tarde desta segunda-feira (08). Julio da Fetaes (PT) assume a vaga do deputado estadual João Coser durante sua licença sem vencimentos da Assembleia Legislativa (Ales).
Em sua posse, o deputado prometeu que vai defender os interesses da agricultura familiar. O presidente da Assembleia, Marcelo Santos, destacou que Julio vem de Jerônimo Monteiro, um município que ainda não tinha representantes na Casa.
“O Espírito Santo é um estado agrícola, onde a economia vem da renda do trabalho das famílias do campo. Nosso mandato será guiado a partir da necessidade e a segurança do campo receberá atenção especial”, destacou Julio da Fetaes.
O novo parlamentar, que é petista, disse que seu mandato será pautado pelo social. “Quilombolas, indígenas, ribeirinhos, negros… todas as minorias serão ouvidas e assistidas pelo nosso mandato pois será um mandato do povo”, discursou.
Durante a solenidade de posse, estavam presentes na Assembleia Legislativa o senador Fabiano Contarato (PT), o prefeito de Jerônimo Monteiro, Sérgio Fonseca (PSD) e a família do parlamentar.
O deputado entrou no Plenário junto das deputadas Camila Valadão (PSOL) e Iriny Lopes (PT). Julio da Fetaes se mostrou muito emocionado em seu discurso. “Me tornar deputado estadual foi um sonho”, disse.
Durante o período em que estiver na Ales, ele deixa a presidência da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo (Fetaes). Nas eleições de 2022, Julio da Fetaes conquistou 11.507 votos.
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* Da Redação / Com informações Folha Vitória – Aline Dias
* Foto: Yohann Doná Telles

Política
CNJ afasta desembargador após postagem de apoio a Bolsonaro e associação de Lula ao CV

Lima Buhatem já teve suas redes sociais suspensas em outubro do ano passado
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por publicação de mensagens de cunho político-partidário em redes sociais. Segundo o CNJ, Buhatem compartilhou mensagens de grande alcance e postagens que questionavam a credibilidade do sistema judicial e eleitoral. Para o órgão, as publicações fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.
Em outubro do ano passado, o desembargador chegou a ter suas redes sociais suspensas em uma decisão inédita do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça.
Salomão alegou que o desembargador reincidiu na conduta, “mesmo depois de já instaurado procedimento investigatório” na Corregedoria.
Entre os conteúdos usados como base para o afastamento, está uma mensagem enviada por lista de transmissão no WhatsApp que associava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Comando Vermelho (CV).
Buhatem compartilhou uma reportagem sobre a visita de Lula a uma favela onde a polícia teria sido proibida de realizar operações acompanhada da mensagem: “Lula é convidado de honra do Comando Vermelho.”
Em outra postagem, o desembargador divulgou a capa do jornal Folha de S.Paulo com uma pesquisa do Datafolha publicada antes do primeiro turno, acompanhada do comentário: “Isso sim, tinha que está (sic) no Inquérito das Fake News! Ato contra democracia!”
A Corregedoria Nacional do CNJ identificou outras postagens, incluindo críticas a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), questionamentos sobre a integridade do sistema eleitoral e conteúdo alinhado ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Um dos exemplos citados é uma nota publicada por Buhatem, na condição de presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), em que ele critica os ataques do ex-deputado federal Roberto Jefferson à ministra do STF, Cármen Lúcia, mas insere comentários que, segundo a Corregedoria, indicam apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição.
Na nota, Buhatem chama Jefferson de “lobo solitário”, o que foi interpretado como uma tentativa de influenciar a percepção de que o ex-parlamentar agia sozinho, sem a colaboração de grupos próximos a Bolsonaro.
O termo “lobo solitário” foi usado pela Polícia Federal na conclusão do caso Adélio Bispo, autor da facada a Bolsonaro na campanha presidencial de 2018.
Em seu interrogatório, Buhatem afirmou que utilizou o termo “lobo solitário” apenas para indicar que Roberto Jefferson agiu sozinho, sem qualquer relação com Bolsonaro.
Além das publicações político-partidárias nas redes sociais, o desembargador foi investigado por suposta quebra de imparcialidade, paralisação de processos em seu gabinete e omissão sobre sua suspeição em casos envolvendo uma advogada com quem tinha vínculo de parentesco. No entanto, não foram encontradas provas suficientes para essas acusações.
Apesar de o relator do caso, conselheiro Alexandre Teixeira, ter votado pela pena de afastamento por 90 dias, a maioria do Plenário seguiu o voto divergente do conselheiro Caputo Bastos, que propôs uma penalidade de 60 dias. O julgamento ocorreu na terça-feira, 8 de abril.
Defesa
A defesa do desembargador afirmou que ele apenas “curtiu” postagens institucionais do então presidente Jair Bolsonaro, sem fazer manifestações pessoais sobre o conteúdo.
Sustentou ainda que as interações ocorreram em 2023, após o período eleitoral, o que afastaria a imputação de apoio à candidatura do agora ex-presidente.
Também negou envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro e afirmou que as capturas de telas não podem, isoladamente, provar manifestações em conversas de WhatsApp.
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* Informação do Estadão – Conteúdo
* Foto/destaque: Luiz Silveira / Agência CNJ
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