Eleições em Vitória
Pazolini lidera disputa em Vitória com 55,7%
Política / Eleições

A pesquisa com 600 eleitores foi realizada dentro do projeto 100% Cidades, entre os dias 26 de agosto e 2 de setembro
Em mais uma pesquisa da Futura no projeto 100% Cidades, o prefeito de Vitória Lorenzo Pazolini (Republicanos) lidera em todos os cenários que aparece. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (04) pelo Folha Vitória.
Pesquisa estimulada
Na pesquisa estimulada, que é quando os 600 eleitores consultados entre os dias 26 de agosto e 2 de setembro são apresentados à lista de candidatos, 55,7% dos eleitores escolheram Pazolini.
Em segundo lugar, ficou o ex-prefeito João Coser (PT), com 20,9% das intenções de voto. Camila Valadão (Psol) figura em terceiro, com 4,9%, seguida de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que tem 4,7%.
O deputado Capitão Assumção (PL) tem 3,3% das intenções, seguido do candidato do Avante, Du Spadetto, com 0,1%. Os indecisos são 7% e os brancos e nulos são 3,4%.
Cenários de segundo turno
Os eleitores de Vitória também foram apresentados a oito possibilidades de segundo turno, podendo escolher sua preferência em cada cenário.
No primeiro cenário, o prefeito Lorenzo Pazolini faria 64,2% contra 29,8% do petista João Coser. Os indecisos seriam 3,2% e os brancos e nulos, 3,7%.
Contra Luiz Paulo, Pazolini faria 68,2% e o tucano faria 21,6%. Nesse cenário, os indecisos ficam em 4,5% e os brancos e nulos ficam em 5,7%.
Numa disputa entre Pazolini e Camila Valadão, ele fica com 71,2% e ela fica com 21%. Os brancos e nulos são 4,3% e os indecisos são 3,5%.
Direita contra direita, Pazolini faria 75,1% e Assumção faria 8,6%. Brancos e nulos seriam 10,7% e os indecisos seriam 5,6%.
Uma disputa entre petistas e tucanos terminaria com a vitória de Coser, com 42,3%, e Luiz Paulo com 32,5%. Os brancos e nulos alcançam 18,5% nesse cenário e os indecisos ficam em 6,4%.
Contra Assumção, Coser faria 50,3% enquanto o bolsonarista ficaria com 29,1%. Brancos e nulos seriam 14,9% e os indecisos, 5,6%.
Se disputa for entre Luiz Paulo e Camila, ele ganha com 46,1% enquanto ela faz 24%. Brancos e nulos são 22,6% e os indecisos, 7,4%.
Coser ganha com 45,2% contra Camila, que faz 23,5% nesse cenário. Brancos e nulos chegam a 25,9% e indecisos a 5,4%.
Rejeição: em quem não votaria
De posse de todos os nomes que concorrem, os eleitores puderam escolher em quem não votariam em nenhuma hipótese. A pergunta é de múltipla escolha, por isso a porcentagem total dá mais que 100%.
O mais rejeitado entre os eleitores de Vitória é o ex-prefeito João Coser, preterido por 37,9%. Depois, 34,4% torcem o nariz para Assumção, 29,9% para Camila e 18,9% para Luiz Paulo.
Pazolini desagrada 12,7% e Du, 10,7%. Em Vitória, apenas 1,6% rejeitam todos os candidatos, e 4,9% não souberam responder.
Espontânea
A pesquisa sempre começa sem falar o nome dos candidatos, para que o eleitor diga de maneira espontânea em quem ele vota. Dessa forma, a liderança de Pazolini fica em 46%.
João Coser pontua em 15,7%, enquanto Camila Valadão faz 2,5% e Luiz Paulo faz 2%. Assumção tem 1,8% das intenções de voto.
Du alcança 0,2%. Outros candidatos que não estão concorrendo fazem 0,4% e brancos e nulos ficam em 5,6%. A quantidade de indecisos é de um quarto da amostragem: 25,8%.
Prioridades para o próximo prefeito
Os eleitores de Vitória puderam dizer de maneira espontânea e com mais uma opção de resposta, quais devem ser as prioridades do próximo prefeito de Vitória.
Para 47,5%, a prioridade é melhorar a saúde. Para 41,9%, a prioridade é melhorar a segurança pública. A educação vem em terceiro com 39,6%.
Depois, vem a melhora do transporte coletivo, que é importante para 5%. Infraestrutura é importante para 4,7%, saneamento básico para 4,1%, mobilidade urbana para 3,9%, apoio aos bairros carentes para 3,6%.
Com a mesma porcentagem, 3,4%, pontuam melhorar o trânsito e melhorar a pavimentação das. Melhorar o posto de saúde é importante para 2,3%, enquanto a construção de um posto de saúde foi citada por 1,6%.
Construir creches é prioritário para 1,4%, o cuidado com o meio ambiente para 1,2%. Mais assistência social e o incentivo ao turismo foram citados ambos por 1% dos entrevistados.
Diminuir o desemprego foi mencionado por 0,9%, melhorar a coleta de lixo e a limpeza pública por 0,7%. A criação e a geração de empregos foi mencionada por 0,7%, melhorar a administração por 0,5%.
Com a mesma porcentagem, (0,5%), estão mais policiamento, o combate às drogas e ao tráfico de drogas e mais médicos. Festas são prioridade para 0,4%, que é a mesma porcentagem que acha que a prioridade é acabar ou diminuir a corrupção. Outras coisas foram citadas por 18,8% dos entrevistados e 6,8% não souberam responder.
Avaliação dos serviços públicos
Os entrevistados pela pesquisa Futura também avaliaram os serviços públicos em Vitória. Na pesquisa estimulada, eles disseram o que pensam sobre: água e esgoto, educação, saúde, segurança e transporte público.
Para 61,1% dos eleitores, os serviços de água e esgoto são bons ou ótimos. A parcela que os considera regular é de 25,4% e os que consideram ruins ou péssimos são 11,8%.
Educação é bem-avaliada por 49,5%, vista como regular por 35,6% e mal-avaliada por 10,1%. Saúde agrada 45,9%, fica na média para 34,9% e desagrada 17,6%.
A segurança pública é um ponto de atenção: 24,1% consideram que ela está boa ou ótima, 36,9% qualificam-na como regular e 37,2% avaliam como ruim ou péssima.
Acerca do transporte público, 38% classificam como bom ou ótimo, 28,1% como regular e 25,9% como ruim ou péssimo.
Eleitores dizem quais serviços utilizam
Em Vitória, a maior parte da população identifica que utiliza serviços de saneamento básico, saúde, transporte público e segurança. A pesquisa perguntou quais serviços os entrevistados utilizam, apresentando opções.
Saúde foi o item mais escolhido: 71,4% disse utilizar os serviços. Em segundo lugar veio o transporte público, mencionado por 63%. O saneamento básico ficou quase empatado, citado por 61%.
A segurança chamou a atenção de 59,2% e 41,8% disseram utilizar serviços de educação. Apenas 3,1% acreditam que não utiliza serviços públicos e 0,7% não souberam responder.
Metodologia
Ao todo, foram ouvidos 600 eleitores de 16 anos ou mais de 26 de agosto a 2 de setembro de 2024. As entrevistas foram realizadas por telefone, com assistência de computador. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais e índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número ES-02819/2024.
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* Fonte: Futura / Folha Vitória – Aline Dias
* Foto: Reprodução / Republicanos

Política / Eleições
Prefeito e vice, de Pedro Canário, são multados por gasto excessivo em campanha

Cada um deverá pagar R$11,4 mil; eles extrapolaram o limite de autofinanciamento de campanha, em 2024, em 56,7%
As contas do prefeito de Pedro Canário, Kleilson Rezende (PSB), e do seu vice, Denis Amâncio (Republicanos), eleitos em 2024, foram por unanimidade desaprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diante disso, foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 22,9 mil, sendo R$ 11.47 mil para cada um, pelo fato de terem excedidos o limite de autofinanciamento de campanha.
A decisão, confirmada na sessão de quinta-feira (18), é a mesma do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), que já havia negado o recurso apresentado pelos gestores.
Os candidatos utilizaram R$ 73,4 mil de recursos próprios na campanha de 2024, quando o teto permitido era de R$ 40,4 mil. O excesso é 56,7% acima do limite estabelecido pelo TSE.
A regra eleitoral estabelece que o autofinanciamento não pode ultrapassar 10% do total de gastos autorizado para a candidatura.
O relator do caso, ministro Floriano de Azevedo Marques, destacou que a extrapolação de recursos próprios configura “irregularidade grave”, por comprometer a igualdade de condições entre os concorrentes no pleito.
O entendimento seguiu parecer do Ministério Público Eleitoral, assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa.
A extrapolação do limite de gastos na utilização de recursos próprios na campanha é irregularidade grave que viola a igualdade de condições entre os candidatos, afirmou Espinosa.
A defesa dos gestores
A defesa do prefeito e do vice disse que o financiamento da campanha foi feito, predominantemente, “com recursos de doação de partido político”.
“Destacamos que as doações partiram da conta-corrente de cada candidato e se direcionaram à conta de campanha. Tudo muito transparente.”
O advogado reforçou que a decisão em relação à prestação de contas de 2024 não traz nenhum risco aos mandatos.
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*Foto/Destaque: Reprodução / PMPC
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