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O Que é Apraxia de Fala na Infância?

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SAÚDE

A Apraxia de Fala na Infância (AFI) é um tipo de transtorno motor de fala que afeta a habilidade para sequencializar os movimentos necessários para a produção dos sons da fala.

A criança tem ideia do que quer comunicar, mas seu cérebro falha ao planejar e programar a sequência de movimentos/gestos motores da mandíbula, dos lábios, da língua e de outros articuladores, responsáveis por produzir os sons que formam sílabas, palavras e frases.

A criança parece “não saber o que fazer” com sua boca. Geralmente, são crianças que compreendem bem a linguagem, mas falar é um grande desafio. Elas não conseguem planejar os movimentos para a fala ocorrer no tempo certo, para que as palavras sejam produzidas na ordem correta.

Uma característica observada nas crianças pequenas, é uma fala muito limitada, com pobre repertório de palavras, podendo apresentar também uma fala de difícil compreensão. A fala não é clara e quanto mais extensa a palavra, maior a dificuldade.

Segundo a American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), Associação Americana de Fonoaudiologia, o termo Apraxia de Fala na Infância, refere-se a “um transtorno neurológico que afeta o planejamento e a programação das sequências de movimentos necessários à produção dos sons da fala, na ausência de déficits neuromusculares (por exemplo: reflexos anormais, tônus alterado)”.

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Pode ocorrer como resultado de impedimento neurológico de origem conhecida, associada a desordens neurodesenvolvimentais complexas de etiologia conhecida ou não, ou em condição idiopática, ou seja, sem uma causa definida ou identificável.

Na Apraxia de Fala na Infância (AFI), ocorre uma falha na organização dos parâmetros espaço-temporais das sequências de movimentos, resultando em erros na produção da fala que impactam diretamente em seus aspectos prosódicos, ou seja, na melodia da fala.

  • . Com informações da fonoaudióloga Tamires (em sessão da Câmara de Vitória) e pesquisa.
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SAÚDE

Dá tempo de emagrecer até o verão? Médico responde e faz alerta sobre dietas extremas

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Com pouco mais de 30 dias para o início do verão, cresce a busca por métodos rápidos de emagrecimento; especialista alerta que a pressa pode custar caro à saúde.

Faltando pouco mais de um mês para o início do verão, a corrida contra o tempo para perder peso se intensifica. Nas redes sociais, multiplicam-se receitas milagrosas, promessas de resultados em poucos dias e dietas cada vez mais restritivas. O desejo por um corpo “pronto para o verão” faz com que muitas pessoas apostem em estratégias radicais, que nem sempre são seguras.

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De acordo com o médico Danilo Almeida, pós-graduado em Nutrologia pela ABRAN e em Metabolômica pela Academia Brasileira de Medicina Funcional Integrativa, o principal problema é que essas dietas extremas ignoram o funcionamento metabólico do corpo. “Quando o organismo é submetido a uma restrição calórica intensa, ele entende que está em risco e passa a economizar energia. A consequência é a redução da massa muscular e a desaceleração do metabolismo”, explica.

Dietas com cortes drásticos de calorias ou que eliminam grupos alimentares inteiros podem até provocar perda de peso rápida nas primeiras semanas, mas o efeito raramente é duradouro. Segundo o Dr. Danilo, isso ocorre porque o corpo tende a reagir a essa escassez. “O metabolismo desacelera, o apetite aumenta e, quando a dieta termina, a tendência é recuperar o peso perdido — muitas vezes com um ganho adicional de gordura corporal”, alerta.

Além do efeito sanfona, os riscos incluem deficiências nutricionais, queda de imunidade, perda de massa magra, queda de cabelo e distúrbios hormonais. Em casos mais graves, dietas mal orientadas podem causar desequilíbrio eletrolítico e alterações cardíacas. Segundo o médico, o acompanhamento profissional é essencial para evitar esses quadros. “Cada pessoa tem um metabolismo, uma rotina e um histórico diferentes. Dietas copiadas da internet ou de outras pessoas desconsideram essas variáveis e podem causar mais prejuízos do que benefícios”.

Devagar e sempre

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O Dr. Danilo destaca que o emagrecimento saudável precisa estar alinhado ao metabolismo e às condições clínicas de cada indivíduo. Por isso, o ideal é que toda mudança alimentar seja feita com orientação médica e nutricional, garantindo segurança e equilíbrio. “O excesso de peso nem sempre está ligado apenas à alimentação. Pode envolver alterações hormonais, falhas metabólicas ou carências nutricionais ocultas. É fundamental identificar as causas antes de iniciar qualquer plano de perda de peso”.

Ele reforça que o emagrecimento sustentável deve combinar alimentação equilibrada, atividade física regular, controle do estresse e qualidade do sono. “Mais importante do que emagrecer rápido é emagrecer bem — com energia, saúde e manutenção dos resultados”.

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7 dicas que podem te ajudar a emagrecer até o verão

O Dr. Danilo afirma que essa motivação para perder peso até o verão pode ser otimizada e inspirar mudanças de hábitos que vão refletir na balança não só nos próximos 30 dias, como também ao longo da vida. A seguir, o médico lista o que priorizar nas próximas semanas:

  1. Beber bastante água.Quanto mais água o corpo recebe, mais urina produz — o que reduz a retenção de líquidos e melhora a saciedade.
  2. Aumentar o consumo de proteínas.“A maioria das pessoas consome menos proteína do que deveria. Alimentos como carne, frango, peixe e ovos ajudam na manutenção da massa magra e aumentam a saciedade ao longo do dia.”
  3. Escolher carboidratos de baixa caloria.Priorizar alimentos como batata inglesa, abóbora e feijão, além de frutas leves como melancia e melão. “Evitaria sucos, mesmo naturais, porque concentram calorias. Apostaria em água com gás e limão e, ocasionalmente, no refrigerante zero”.

 Mover o corpo.Para quem é sedentário, o ideal é iniciar com caminhadas leves ou moderadas três vezes por semana. Já pessoas mais ativas podem incluir dois ou três treinos aeróbicos extras. “Mais movimento significa mais queima de gordura.”

  1. Fazer musculação.Se ainda não pratica, começar três vezes por semana; se já pratica, aumentar a intensidade. O crescimento muscular acelera o metabolismo e favorece o gasto calórico.
  2. Controlar o estresse.“Tire pelo menos um dia da semana para uma atividade prazerosa, longe das telas. Estar em contato com a natureza, seja na praia ou no jardim, ajuda o corpo a sair do modo de alerta e equilibrar os hormônios.”
  3. Dormir melhor.Buscar de sete a oito horas de sono por noite e investir na higiene do sono: desligar telas antes de deitar, evitar refeições pesadas e manter horários regulares.
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O médico reforça que cada organismo responde de forma diferente, e que o resultado mais duradouro é aquele conquistado com acompanhamento, constância e equilíbrio. “Ainda dá tempo de emagrecer até o verão, desde que o foco esteja na saúde, não na pressa. O corpo muda quando é tratado com inteligência, não com desespero”, conclui o Dr. Danilo Almeida.

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* Multiverso Comunicação – Conteúdo

* Foto/Destaque: Reprodução / Internet

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