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Política Municipal

Grupos políticos de Santa Leopoldina se articulam para elegerem membros da futura Mesa Diretora da Câmara

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Política / Municipal

Por Paulo Roberto Borges

A eleição acontece no primeiro dia de janeiro, quando os políticos eleitos e reeleitos tomam posse, mas as articulações para a formação da futura Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santa Leopoldina já estão a pleno vapor.

Dois grupos políticos se movimentam freneticamente para elegerem o seu representante na direção do Poder Legislativo local. De um lado os aliados do prefeito Fernando Rocha (PDT), incluindo o reeleito, Rosimar Lahas (PDT).

Vereador Sergio Lago — Câmara Municipal de Santa Leopoldina - reachpartners.kz

Para o grupo do futuro chefe do Executivo, dois nomes estão sendo expostos na vitrine política. Tratam-se dos vereadores eleitos Marcelo Leppaus (PDT) e Darley Espíndula (PP). Leppaus foi o mais votado obtendo 410 votos e Espíndula 325 votos. O Darley já foi vereador e presidente. De acordo com uma fonte ouvida pela reportagem, o grupo, no universo de nove vereadores, não teria a maioria dos votos para emplacar seu candidato o que exige movimentação para “puxar” um componente do grupo contrário. Vale ressaltar que o grupo ligado ao atual prefeito Romero Endringer (Podemos) tem maioria, daí a necessidade de toda uma construção do entendimento para que a futuro prefeito possa ter uma base parlamentar com maioria, inclusive elegendo um aliado para a presidência da Câmara. Fala-se, nos bastidores, que o vereador eleito Flaviano Barcellos (Podemos) poderia compor o grupo de Fernando, mas a reportagem tentou contato com Barcellos e não obteve resposta.

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Fernando Rocha tem demonstrado um político de diálogo e por isso, segundo relatou ao Pauta1 e Jornal do Norte, que “o diálogo está acontecendo entre os vereadores”. Afirma que “já conversei com sete vereadores e até a próxima semana conversarei com todos”.

Mesmo assim, o grupo adversário, dois nomes estão sendo trabalhados. Um é o Sergio Lago (Republicanos) e o outro é o atual presidente, Nelson do Sindicato (PSD). Ambos têm experiência, até porque Lago foi presidente mais de uma vez e é vice-presidente da atual composição da Mesa Diretora. Nelson, por sua vez, adotou a estratégia de uma postura mais discreta e equilibrada, sem nunca entrar em discussões mais acaloradas com seus pares. Parece transitar com mais desenvoltura com os componentes da política e, para alguns, pode ser mantido à frente da presidência, caso se chegue a um consenso quando da eleição para a composição da nova Mesa Diretora.

Enquanto não houver entendimento, só resta especulação.

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  • Fotos: Reprodução / CMSL

 

 

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Política / Municipal

Câmara de Vitória aprova projeto para disciplinar medidas em caso de ocupação irregular de imóveis públicos ou privados

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Vitória / ES

A Câmara Municipal de Vitória aprovou, em sessão ordinária dia 15 deste mês de setembro, o projeto de lei que disciplina medidas administrativas a serem adotadas pelo Município em casos de ocupação irregular de imóveis públicos ou privados. A proposta seguiu para sanção do prefeito Pazolini (Republicanos).

O texto do projeto define ocupação irregular como a permanência em imóvel sem autorização do proprietário ou do Poder Público, quando houver decisão judicial ou administrativa que determine a desocupação. Também prevê sanções em casos de ocupação com violência, grave ameaça ou em grupo.

Entre as penalidades previstas estão multa de até R$ 50 mil, proibição de celebrar convênios com o município e suspensão do acesso a programas municipais de habitação social. O projeto ainda estabelece que pessoas condenadas por decisão judicial transitada em julgado por invasão ou ocupação irregular fiquem proibidas, pelo prazo de cinco anos, de participar de concursos públicos ou assumir funções na administração municipal.

Armandinho Fontoura (Da Federal), do PL

Armandinho Fontoura (Da Federal), do PL

Segundo o autor da lei, vereador Armandinho da Federal (PL), a proposta busca dar ao Município instrumentos legais mais claros para lidar com uma situação que tem se agravado em todo o país. “Apresentamos este projeto com o objetivo de criar, no âmbito do Município de Vitória, instrumentos administrativos para enfrentar de forma mais eficaz as ocupações irregulares de imóveis, sejam eles públicos ou privados. A proposta está alinhada com os princípios constitucionais e respeita a divisão de competências prevista na Constituição Federal”, afirmou.

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Durante a discussão do projeto, parlamentares também trouxeram à tona questões relacionadas à política habitacional do município. O vereador Professor Jocelino (PT) defendeu que o tema precisa ser enfrentado com seriedade e criticou os limites atuais do bônus moradia.

“Gostaria de chamar a atenção para a necessidade de discutir a política pública de habitação e, em especial, o valor do bônus moradia. Reconheço que o valor é significativo, mas a especulação imobiliária em Vitória é tão alta que as famílias não conseguem adquirir imóveis dentro desse limite. Tanto é que temos recebido convites para entregas de moradias compradas com o bônus da prefeitura de Vitória em outros municípios”, declarou.

Anderson Goggi (PL), presidente da Câmara

O presidente da Câmara, Anderson Goggi (PP), também se manifestou. Ele destacou que o enfrentamento das invasões precisa ser feito com equilíbrio, mas com firmeza na defesa do patrimônio coletivo.

“Alguns dos invasores já estão, inclusive, cadastrados e recebem benefícios do poder público. Ainda assim, colocam em risco o patrimônio da sociedade. Sempre defendi a moradia digna, pública e acessível — mas que seja construída de forma democrática e respeitosa, sem distorções. Independentemente de ideologias, a régua precisa ser a mesma para todos. Quem invade patrimônio público deve arcar com as consequências. Nosso objetivo é garantir justiça, equilíbrio e respeito às regras — para proteger o interesse coletivo e assegurar políticas habitacionais que realmente atendam quem mais precisa”, afirmou.

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O projeto agora aguarda sanção do prefeito para entrar em vigor e integrar o conjunto de normas voltadas à organização urbana e à proteção do interesse coletivo em Vitória.

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* Fonte: Câmara Municipal de Vitória

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