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Política / Comunidade

Segurança foi tema de audiência pública em Jardim Camburi

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Política

O autor foi o deputado estadual Fabrício Gandini, morador do bairro

Vitória / ES

Foi realizada nesta terça-feira (12) audiência pública proposta pelo deputado estadual Fabrício Gandini, cujo tema foi “Como está a segurança em Jardim Camburi”. Além de um bom número de moradores presentes, no auditório da EEMEF Professor Renato Pacheco, estavam representantes dos órgãos de segurança, de conselhos e da comunidade para serem questionados e explicarem as ações que estão sendo feitas e outras já realizadas.

Para o deputado Gandini, a percepção de segurança no bairro é real mas enfatizou que o diálogo entre comunidade e órgãos responsáveis pela segurança é o melhor caminho para resolver muitas das questões dessa demanda.

O delegado da Polícia Civil, titular da delegacia do bairro, Fabiano Rosa, abordou algumas questões muito relevantes e que chamaram a atenção dos presentes. Falou das postagens de vídeos de assaltos nas redes sociais antes da vítima chegar à delegacia para proceder a queixa e a elaboração do boletim de ocorrência. Como consequência, atrapalha a investigação policial, pois os marginais também têm acesso as redes socais e acabam se prevenindo da ação da polícia.

Outra questão é o alto número de ocorrências de conflitos entre moradores. Um núcleo de conciliação poderia dirimir muitos desses problemas, liberando os policiais para atuar em ocorrências que necessitam de uma ação mais intensa. Foram 143 ocorrências que poderiam ser resolvidas nesse conselho.

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Com relação ao efetivo reduzido é uma realidade não só na Polícia Civil como na Militar. O comandante da 12ª Cia Independente, major Isaac Rubim Garcia existe uma defasagem de 31% no seu quadro de policiais. Mas, o deputado Gandini disse que esse é um dos encaminhamentos tirados da audiência para chegar ao governo estadual.

Sobre as críticas que foi veiculado pela imprensa com relação ao grande número de viaturas estacionadas no pátio da Companhia, ele esclareceu que todas são usadas, mas existem fatores que envolvem manutenção, revezamento e, muitas vezes as pessoas passam em horários que essas viaturas já retornaram de alguma operação e estão no pátio e prontas para rodarem, dentro de um planejamento.

O major Isaac afirmou que os índices de ocorrências vêm caindo a cada ano e que o bairro de Jardim Camburi é seguro e é essa a sensação das pessoas. “O bairro está bem policiado e passamos a sensação de segurança”, disse ele, citando várias operações feitas pela corporação e destacou a cooperação entre as polícias e a Guarda Municipal, bem como com a Associação Comunitária de jardim Camburi (Acjac).

O presidente da Associação Comunitária de jardim Camburi, Bruno Malias, falou da importância do esporte na formação do jovem e na transformação da comunidade na consolidação de ações propositivas e que contribuem para a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Na oportunidade, destacou as inúmeras atividades e ações feitas pela entidade que preside, enfatizando que é um trabalho de equipe e de parceria com os órgãos oficiais, com o apoio da 12ª Cia Independente da Polícia Militar, da Guarda Municipal e da Polícia Civil. “Ninguém faz nada sozinho”, afirmou, sem esquecer de citar a importância do vereador Maurício Leite e do deputado Gandini em muitas benfeitorias feitas no bairro de Jardim Camburi.

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Algumas lideranças fizeram uso da palavra com perguntas e questionamentos, bem como alguns moradores também tiveram a oportunidade de colocar algumas demandas do bairro.

O vereador Maurício Leite falou da importância “da união de todos na busca de soluções para as necessidades do bairro e dos seus moradores”. Falou que faz um trabalho integrado ouvindo as demandas e anseios da comunidade.

Os vereadores Vinicius Simões e André Moreira, estiveram presentes e também destacaram a necessidade de todos colaborarem para que a sociedade tenha, não só segurança, mas também melhor qualidade de vida e convivência.

A reportagem ouviu alguns participantes do evento e todos foram unânimes em destacar de maneira positiva a iniciativa do deputado Gandini e também teceram elogios à atuação da Guarda Municipal, das polícias Civil e Militar.

“Apesar de alguns problemas, vivemos em um bairro muito bom e temos segurança”, sentenciou o aposentado José Menezes de Souza.

  • Da Redação / Fotos: Divulgação
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Política

CNJ afasta desembargador após postagem de apoio a Bolsonaro e associação de Lula ao CV

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Lima Buhatem já teve suas redes sociais suspensas em outubro do ano passado

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por publicação de mensagens de cunho político-partidário em redes sociais. Segundo o CNJ, Buhatem compartilhou mensagens de grande alcance e postagens que questionavam a credibilidade do sistema judicial e eleitoral. Para o órgão, as publicações fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

Em outubro do ano passado, o desembargador chegou a ter suas redes sociais suspensas em uma decisão inédita do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça.

Salomão alegou que o desembargador reincidiu na conduta, “mesmo depois de já instaurado procedimento investigatório” na Corregedoria.

Entre os conteúdos usados como base para o afastamento, está uma mensagem enviada por lista de transmissão no WhatsApp que associava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Comando Vermelho (CV).

Buhatem compartilhou uma reportagem sobre a visita de Lula a uma favela onde a polícia teria sido proibida de realizar operações acompanhada da mensagem: “Lula é convidado de honra do Comando Vermelho.”

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Em outra postagem, o desembargador divulgou a capa do jornal Folha de S.Paulo com uma pesquisa do Datafolha publicada antes do primeiro turno, acompanhada do comentário: “Isso sim, tinha que está (sic) no Inquérito das Fake News! Ato contra democracia!”

A Corregedoria Nacional do CNJ identificou outras postagens, incluindo críticas a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), questionamentos sobre a integridade do sistema eleitoral e conteúdo alinhado ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Um dos exemplos citados é uma nota publicada por Buhatem, na condição de presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), em que ele critica os ataques do ex-deputado federal Roberto Jefferson à ministra do STF, Cármen Lúcia, mas insere comentários que, segundo a Corregedoria, indicam apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição.

Na nota, Buhatem chama Jefferson de “lobo solitário”, o que foi interpretado como uma tentativa de influenciar a percepção de que o ex-parlamentar agia sozinho, sem a colaboração de grupos próximos a Bolsonaro.

O termo “lobo solitário” foi usado pela Polícia Federal na conclusão do caso Adélio Bispo, autor da facada a Bolsonaro na campanha presidencial de 2018.

Em seu interrogatório, Buhatem afirmou que utilizou o termo “lobo solitário” apenas para indicar que Roberto Jefferson agiu sozinho, sem qualquer relação com Bolsonaro.

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Além das publicações político-partidárias nas redes sociais, o desembargador foi investigado por suposta quebra de imparcialidade, paralisação de processos em seu gabinete e omissão sobre sua suspeição em casos envolvendo uma advogada com quem tinha vínculo de parentesco. No entanto, não foram encontradas provas suficientes para essas acusações.

Apesar de o relator do caso, conselheiro Alexandre Teixeira, ter votado pela pena de afastamento por 90 dias, a maioria do Plenário seguiu o voto divergente do conselheiro Caputo Bastos, que propôs uma penalidade de 60 dias. O julgamento ocorreu na terça-feira, 8 de abril.

Defesa

A defesa do desembargador afirmou que ele apenas “curtiu” postagens institucionais do então presidente Jair Bolsonaro, sem fazer manifestações pessoais sobre o conteúdo.

Sustentou ainda que as interações ocorreram em 2023, após o período eleitoral, o que afastaria a imputação de apoio à candidatura do agora ex-presidente.

Também negou envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro e afirmou que as capturas de telas não podem, isoladamente, provar manifestações em conversas de WhatsApp.

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* Informação do Estadão – Conteúdo

* Foto/destaque: Luiz Silveira / Agência CNJ

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