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Oposição solicita investigação da PF sobre queda de Lula

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O deputado Evair de Melo apresentou um requerimento à PF, questionando a “falta de clareza” nas versões apresentadas pelo Planalto sobre o incidente.

Brasília / DF

A queda do presidente Lula, ocorrida no sábado (19), levou a oposição a exigir uma investigação da Polícia Federal (PF). O deputado Evair de Melo (PP-ES) apresentou um requerimento à PF, questionando a “falta de clareza” nas versões apresentadas pelo Planalto sobre o incidente.

Segundo o parlamentar, há indícios de que a comunicação oficial possa ter sido manipulada, justificando uma apuração detalhada.

No documento, Evair de Melo argumenta que é fundamental esclarecer o real estado de saúde de Lula e entender se a queda foi provocada por um escorregão, um pé de banco quebrado ou outra causa.

O deputado também levanta questões sobre o uso de recursos públicos para que o presidente fosse atendido no hospital Sírio-Libanês, um dos mais caros do país, em vez de recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Lula retornou ao Sírio-Libanês nesta terça-feira (22) para novos exames, e Evair de Melo defende uma “reparação ao erário”, cobrando transparência do governo federal. “A clareza das informações é fundamental para a confiança da população”, afirmou o parlamentar.

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* Informações de agências de notícias

* Fotos: Reprodução / Rede Social

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Lula classifica como ‘desastrosa’ megaoperação contra o Comando Vermelho

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Essa foi a primeira vez que o presidente brasileiro comentou a megaoperação realizada pela Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 121 mortos e 112 presos

Belém / PA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “matança”, nesta terça-feira (4/11), a megaoperação realizada na semana passada no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho.

“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa, foi um massacre”, afirmou o presidente, em entrevista a agências internacionais em Belém.

O presidente também relatou que o governo federal deverá investigar possíveis irregularidades nas mortes resultadas pelo confronto.

“Estamos tentando ver se é possível os legistas da Polícia Federal participarem do processo de investigação da morte. A decisão do juiz era uma ordem de prisão (aos suspeitos mortos na operação). Não tinha ordem de matança e houve uma matança. É importante a gente verificar em que condições ela se deu (o combate)”, acrescentou o presidente.

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Essa foi a primeira vez que o presidente brasileiro comentou a megaoperação realizada pela Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos e 112 presos. Antes do pronunciamento de Lula, ministros do Palácio do Planalto já haviam criticado a ação policial.

Guilherme Boulos, titular da Secretaria-Geral da Presidência da República, questionou os métodos empregados pela polícia fluminense no combate às facções criminosas.

Para ele “a cabeça do crime organizado desse país não está no barraco de uma favela, muitas vezes está na lavagem de dinheiro lá na Faria Lima (avenida conhecida como centro financeiro de São Paulo), como vimos na Operação Carbono Oculto da Polícia Federal”. 

Governador do Rio chama megaoperação de “sucesso”

Apesar das críticas do presidente da República, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou a megaoperação como um “sucesso”. Ele se reuniu na segunda-feira (3/11) com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que a conduta policial seguiu preceitos “constitucionais”.

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“Temos muita tranquilidade para defender tudo que fizemos ontem, no dia da operação. Quero me solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para proteger a população. De vítimas, ontem, só tivemos esses policiais”, disse Castro em coletiva realizada na semana da operação.

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* Correio Braziliense – Conteúdo

* Foto/Destaque: Crédito – Reuters

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