Tragédia em Santa Catarina
Quatro vítimas foram queimadas e outras morreram ao saltar do balão, aponta análise inicial
BRASIL

Entre as vítimas da queda de balão em Praia Grande estão médicos, um treinador de patinação e dois casais catarinenses
Por Júlia Finamore* – Itajaí/SC
Oito pessoas morreram e 13 ficaram feridas durante a queda de balão que ocorreu em Praia Grande, Extremo Sul de Santa Catarina, na manhã deste sábado (21). Quatro destas vítimas teriam morrido queimadas, enquanto as outras quatro teriam morrido ao saltar do balão, as informações foram divulgadas pelo Governo de SC durante uma coletiva de imprensa.
Segundo depoimento do piloto, o incêndio teria iniciado na base do cesto do balão, onde havia um pano, um botijão de gás e um maçarico. Ele afirma que tentou apagar as chamas usando o extintor de incêndio, mas não conseguiu.
Mesmo assim, ele conseguiu fazer uma descida de emergência. A manobra possibilitou que alguns passageiros saltassem do balão antes que ele voltasse a subir e caísse já em chamas.
Força-tarefa atua no resgate após queda de balão em Praia Grande
A operação de resgate na queda de balão em Praia Grande mobilizou uma grande força-tarefa: dois helicópteros, nove ambulâncias — entre elas do SAMU e do Corpo de Bombeiros —, cerca de 90 profissionais de segurança, além do apoio das equipes dos municípios vizinhos de Torres e Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul.
Cinco pessoas buscaram atendimento no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Praia Grande. Três foram por dores causadas pela queda e duas com queimaduras de segundo grau. Essas últimas seguem internadas, mas em estado estável e sendo acompanhadas de perto, principalmente por estarem em choque.
Entre os 21 ocupantes, não havia crianças, apenas adultos: 18 catarinenses, dois gaúchos e um paulista. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Araranguá, onde passam por perícia.
Uma informação preliminar, que ainda será confirmada pela Polícia Científica, aponta que quatro dos passageiros morreram queimados e outras quatro após pularem do balão. Uma mulher foi encontrada a cerca de 500 metros do local.
O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias. O secretário de Segurança Pública, Graff, e o governador em exercício, Francisco José de Oliveira Neto, viajarão amanhã para Praia Grande para acompanhar de perto as ações no local da queda de balão em Praia Grande.
Quem são as 8 pessoas que morreram em queda de balão
As vítimas do acidente em Praia Grande foram identificadas como:
Andrei Gabriel de Melo, médico oftalmologista;
Leise Parizotto e a mãe Leane Herrmann, a filha Leise era médica e funcionária pública de Blumenau;
Everaldo da Rocha e Janaína Moreira, casal fazia parte da Paróquia São João Batista, da Diocese de Joinville;
O casal Juliane Jacinta Sawicki e Fábio Luiz Izycki, Juliane era empresária;
Leandro Luzzi, diretor técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística.
O Hospital Nossa Senhora de Fátima, que atendeu cinco vítimas do acidente, emitiu uma nota de pesar em solidariedade com as famílias das vítimas fatais e todos os afetados pela tragédia. No documento, informaram que as pessoas atendidas no local possuíam ferimentos leves, já foram atendidos, devidamente medicados e receberam alta hospitalar.
“Desde o atendimento inicial, houve grande preocupação em oferecer acolhimento e suporte psicológico aos envolvidos. Nossa equipe multidisciplinar esteve mobilizada para prestar todo o cuidado necessário, garantindo que os pacientes deixassem o hospital não apenas estabilizados fisicamente, mas também emocionalmente assistidos”, diz a nota.
Balonismo é considerado atividade de alto risco, diz Anac
Tema ganhou atenção após a queda de um balão em Santa Cataria, na manhã deste sábado (21). A tragédia deixou 8 mortos e 13 sobreviventes. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o balonismo é reconhecido como uma atividade aerodesportiva, que ‘ocorre por conta e risco dos envolvidos’.
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* Portal ND+ – Conteúdo
* Fotos: Jornal Razão / ND+ / Redes Sociais

BRASIL
Ministério da Agricultura divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude

Produtos foram considerados impróprios para o consumo após análises laboratoriais e devem ser recolhidos
Brasília / DF
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), divulgou um alerta de risco ao consumidor relacionado à comercialização de oito marcas de azeite de oliva consideradas desclassificadas por fraude. As ações de fiscalização foram conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), em parte com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo e da Polícia Civil de São Paulo.
Amostras dos produtos foram coletadas e analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Com base nos resultados das análises físico-químicas, os produtos foram considerados impróprios para o consumo, e teve início o processo de recolhimento dos lotes, conforme previsto na legislação vigente.
As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva. Foi detectada a presença de outros óleos vegetais em sua composição, o que caracteriza fraude.
O Mapa destaca que a comercialização desses produtos configura uma infração grave, e os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.
Aos consumidores que tenham adquirido os produtos listados, o Ministério orienta que interrompam o uso imediatamente e solicitem a substituição, com base nas regras previstas no Código de Defesa do Consumidor.
Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda. O Mapa alerta, ainda, para que os consumidores verifiquem cuidadosamente as informações sobre a empresa responsável nos rótulos, já que, por se tratar de fraude, pode haver uso indevido de nomes semelhantes a marcas conhecidas de azeite de oliva.
Essa ação faz parte de uma série de operações conduzidas pela SDA/MAPA para coibir fraudes no mercado de azeites de oliva no país.
Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:
Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude
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* Fonte: Ministério da Agricultura
* Foto/Destaque: Reprodução – MA
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