Conflito no Oriente Médio
Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu
Política Internacional

Por Isabella de Paula*
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou nesta segunda-feira (25) que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deveria ser condenado à morte, ao considerar que o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o governante há poucos dias é insuficiente.
“Uma sentença de morte deve ser emitida para Netanyahu e os líderes criminosos deste regime (Israel)”, disse Khamenei em um encontro em Teerã com membros do Basij, a milícia paramilitar voluntária fundada por ordem de Ruhollah Khomeini em 1979.
A mais alta autoridade política e religiosa do Irã acusou mais uma vez Israel de cometer crimes de guerra em Gaza e no Líbano com ataques a civis.
Além disso, considerou que seu inimigo ferrenho não está vencendo o conflito contra os seus aliados na região, como os grupos terroristas Hamas e o Hezbollah.
“O bombardeio de casas de civis não é uma vitória. O inimigo não venceu em Gaza ou no Líbano, nem vencerá”, afirmou.
O TPI emitiu na semana passada mandados de prisão contra Netanyahu e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.
A decisão foi celebrada pelas autoridades políticas e militares iranianas. “O veredito do Tribunal Penal Internacional é uma vitória para o povo palestino e libanês”, declarou na sexta-feira o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Hossein Salami.
As autoridades iranianas não comentaram, por outro lado, o mandado de detenção expedido pela Corte de Haia contra Mohammed Deif, líder militar do Hamas, um de seus aliados.
O TPI não dispõe de uma força policial para prender suspeitos, mas os seus 125 Estados-membros, incluindo o Reino Unido e os países da União Europeia, têm a obrigação de cooperar com o Tribunal. Nem os Estados Unidos nem Israel fazem parte deste tribunal.
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* Gazeta do Povo / com Agência EFE
* Foto / Destaque: EFE / EPA

Política Internacional
Lula chega a Nova York para participar da 80ª Assembleia Geral da ONU

Como é tradição desde 1955, o Brasil será o primeiro Estado-membro a discursar na abertura do Debate Geral
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou, no domingo (21/9), em Nova York (EUA) para participar da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. As agendas oficiais ocorrem nesta segunda (22/9) até quarta-feira (24/9). Lula está acompanhado de Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, e de uma comitiva com outros ministros e especialistas do governo brasileiro.
Como é tradição desde 1955, o Brasil será o primeiro Estado-membro a discursar na abertura do Debate Geral. Lula vai falar na terça-feira (23/9), logo após as falas do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e da presidente da 80ª Assembleia Geral, Annalena Baerbock, da Alemanha. A abertura é considerada uma oportunidade para apresentar à comunidade internacional as prioridades da política externa do país.
O tema da 80ª sessão da ONU é “Melhor Juntos: 80 Anos e mais para paz, desenvolvimento e direitos humanos”. Lula terá encontros com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e com chefes de Estado e de governo de outras nações.
O diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Marcelo Marotta Viegas, disse que “o Brasil espera que a conferência sirva de oportunidade para que mais países reconheçam o Estado Palestino, juntando-se aos mais de 147 países que já o fizeram. Na perspectiva brasileira, a paz sustentável só pode ser alcançada na região se ambas as partes puderem negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da Palestina”, disse.
Na quarta, Lula copresidirá, ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, e do presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, a segunda edição do evento “Em Defesa da Democracia”. A iniciativa reúne líderes de todas as regiões do mundo para fortalecer o multilateralismo, o Estado de Direito e a cooperação contra o extremismo, a desinformação, o discurso de ódio e o enfraquecimento das instituições democráticas.
Protesto
Um grupo de cerca de 20 manifestantes brasileiros se mobilizou para criticar o presidente Lula durante a chegada a Nova York. Eles gritaram palavras de apoio ao presidente norte-americano Donald Trump e ofensas a Lula e a primeira-dama Janja. O Serviço Secreto dos Estados Unidos, responsável pela segurança das delegações na ONU, afastou os manifestantes.
Lula e Janja estão hospedados na residência oficial do Brasil, onde mora o representante permanente do Brasil perante a ONU, embaixador Sérgio Danese. Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos em meio a crise com o governo Trump.
Agenda do presidente Lula nesta segunda:
- 11h- Audiência com o Diretor-Executivo da TikTok, Shou Zi Chew
- 15h- Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados
- 18h- Encontro com o Rei Carl XIV Gustaf e a Rainha Sílvia do Reino da Suécia
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* Informações da Agência Estado
* Foto/Destaque: Crédito – Ricardo Stuckert / PR
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