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CNH Social abre 7 mil vagas para tirar carteira de habilitação de graça no ES

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Programa oferece oportunidade para tirar primeira habilitação, adição e mudança de categoria

Por Lone Oliveira*

Vitória / ES

O programa CNH Social 2025 vai abrir 7 mil vagas para tirar carteira de habilitação de graça no Espírito Santo. O lançamento do projeto será feito pelo Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES), na manhã desta terça-feira (1º), em cerimônia no Palácio Anchieta, em Vitória.

As oportunidades são para tirar a primeira habilitação nas categorias A (moto) ou B (carro); para aqueles que já são habilitados, há vagas para adição de categoria A ou B, além da mudança de categoria D (van, micro-ônibus, ônibus) ou E (caminhão e carreta).

As 7 mil vagas abertas nesta edição vão ser distribuídas em duas etapas, cada uma com 3.500 oportunidades.

A data de inscrição para cada uma das fases vai ser divulgada pelo governador Renato Casagrande e pelo do diretor-geral do Detran|ES, Givaldo Vieira, durante o lançamento do programa.

O cronograma com as datas para a publicação do resultado e do início das matrículas dos aprovados no processo seletivo também vai ser anunciado na solenidade.

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Segundo o governo, o investimento nesta edição do programa é de cerca de R$ 8 milhões.

De 2019 a 2024, foram ofertadas 44 mil carteiras de motoristas de forma gratuita no Espírito Santo através do programa CNH Social.

CNH Social

programa CNH Social possibilita que pessoas de baixa renda possam, de forma gratuita, tirar habilitação de motorista. Além disso, são ofertados cursos profissionalizantes com o objetivo de qualificar os beneficiários para o mercado de trabalho.

Alguns dos cursos oferecidos são para condutor de transporte escolar, transporte coletivo de passageiros, mototáxi e motofrete.

Requisitos para participar do programa

Ter 18 anos ou mais;

Saber ler e escrever;

Possuir CPF e Carteira de Identidade ou equivalente;

Comprovar domicílio ou residência no Estado do Espírito Santo;

Não estar judicialmente impedido de possuir a CNH.

Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal;

Possuir renda familiar de até 02 (dois) salários mínimos;

Não possuir deficiência que impeça a obtenção da CNH.

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* Informações Folha Vitória – Conteúdo

* Foto/destaque: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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GERAL

Uerj anula título de Doutor Honoris Causa concedido ao ex-presidente Médici durante a ditadura

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Conselho formado pela Comissão da Verdade e Memória da universidade decidiu de forma unânime pela revogação

Rio de Janeiro / RJ

Por unanimidade, o Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aprovou, nesta sexta-feira (9), a revogação do título de Doutor Honoris Causa concedido em 1974, durante o período da Ditadura Militar, ao general e ex-presidente Emílio Garrastazu Médici. O parecer que embasou a decisão foi produzido pela Comissão da Verdade e Memória Luís Paulo da Cruz Nunes.

O grupo foi instituído no ano passado, a fim de ampliar e aprofundar debates e análises sobre os fatos ocorridos na Uerj durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). O texto do Conselho aponta que o homenageado não atendia aos critérios estabelecidos no regimento para outorga da honraria: “Personalidade eminente, nacional ou estrangeira, que tenha se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à educação ou à humanidade”.

No relatório, a Comissão aponta ainda: “Os registros da Comissão Nacional da Verdade apontaram 180 casos de graves violações dos Direitos Humanos no período de recrudescimento ditatorial de Médici, mas estamos conscientes de que o elenco anterior já é suficiente para ratificar a proposição de retirada do Título Doutor Honoris Causa, com base no próprio argumento da legislação que o institui”.

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Médici presidiu o Brasil entre 1969 e 1974 e colaborou para a edição, em 1968, do AI-5, ato institucional que representou o endurecimento da ditadura que aplicava práticas de tortura, assassinato e desaparecimento de pessoas críticas ao golpe. As universidades brasileiras, dentre elas a Uerj, também foram alvo da repressão. O documento ressalta que o ex-presidente atuou como ditador com ameaças aos opositores e silenciamento contínuo.

“Fico muito feliz. Estamos cumprindo nosso papel de reparação, num momento em que o mundo precisa entender que a defesa incondicional da democracia deve estar presente em todos os espaços”, afirmou a reitora da Uerj, Gulnar Azevedo e Silva, em seu pronunciamento na sessão do Consun.

UFRJ também anulou título do ex-presidente em 2015

Em dezembro de 2015, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revogou o título honorário concedido a Médici no período em que foi presidente do Brasil (1969-1974). A decisão foi aprovada pelo Conselho Universitário na data em que se comemora o Dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos.

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A revogação do título de Médici contou com o apoio dos estudantes, que fizeram um ato, pintando suas roupas e rostos de vermelho e preto, para lembrar os assassinatos e desaparecimentos de pessoas ligadas à universidade.

Médici havia recebido o título honorário da UFRJ em 1972, quando ainda era presidente da República. No mesmo período, um ginásio da faculdade de educação física, sob a gestão da nadadora Maria Lenk, foi batizado com o nome do general. A homenagem também foi retirada.

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* Informações de O Dia

* Fotos: Reproduções / Redes Sociais

 

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