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Debate no Parlamento

Mergulhão de Jardim Camburi foi assunto na Câmara de Vitória

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CIDADES

Por Paulo Roberto Borges* – Vitória / ES

O Mergulhão de Jardim Camburi vem dando no que falar. Existem os que são contra a obra, os indiferentes e os moradores que aprovam a sua construção.

No meio de toda essa polêmica, a ex-presidente da Associação Comunitária de Jardim Camburi (Acjac), Arlete Pereira, foi à sessão da Câmara de Vitória, nesta segunda-feira (1/9), a convite do vereador Professor Jucelino (PT), para fazer uso da Tribuna Livre.

Arlete, que é moradora do bairro há 25 anos, disse que estava ali representanto os moradores de Jardim Camburi que não aprovam a maneira como vem sendo feita a obra, alegando inúmeros impactos que podem impactar negativamente na qualidade de vida da população.

“A obra prioriza os carros e não as pessoas, pois está preocupada com o tempo semafórico”, disse. “É uma obra cara e longa, que não previu a construção de uma passarela, que agora terá que ser construída, e é uma obra metropolitana que não foi discutida com a comunidade”, ressaltou.

Para solucionar o problema do fluxo de trânsito no local, ela trouxe algumas sugestões. Sugeriu a construção de uma via expressa dentro da área do aeroporto, a ampliação do número de faixas para veículos, a instalação de semáforos inteligentes e também melhorias no transporte público. Ela ainda afirmou que não houve a realização de audiência públicas.

Em contraposição ao que disse a moradora, o vereador Dalton Neves discordou do que disse a moradora começando pela questão do falta de diálogo da administração. Enfatizou que toda a semana acontece reuniões na Prefeitura com lideranças de várias comunidades e que “o prefeito Pazolini dialoga com todos e ali se prioriza e se discue a cidade de Vitória”. Lembrou que está em seu terceiro mandato que não viu uma adminstração com a formatação e diálogo como a do prefeito Pazolini. Falou que o mergulhão pode ser a solução para resolver o trânsito caótica em horário de pico e questionou a afirmação de que a maioria dos moradores é contra a obra. Para ele, a maioria é justamente ao contrário do que disse Arlete Pereira, insinuando que ela representa uma parte que é oposição a administração do município.

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o vereador Maurício Leite (PRD), morador do bairro a mais de 40 anos, afirmou que houve audiência pública, que durante a gestão em que Arlete fez parte da associação não se questionou a obra e que ela representava um grupo político contrário ao prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos).

O vereador Armandinho da Federal (PL), também criticou a postura da moradora do bairro. Disse que ela defende mudanças no projeto que já haviam apresentadas pelo candidato derrotado João Coser (PT). Enfatizou que ela também foi derrotada como candidata a presidente da associação, vencida por Tercelino e Testinha. “O seu movimento é político e foi derrotado em Jardim Camburi”, disse diante da condição de Arlete Pereira ser filiada ao PT.

Arlete Pereira contestou o que disseram os vereadores sobre o dialágo com a municipalidade. Disse que a Prefeitura só se comunica através da mídia e que a associação era quem provocava o diálogo. Afirmou que o grupo de moradores que representa não concorda como está sendo conduzida a obra.

O fato é que a obra está sendo feita e a previsão de gasto está em torno de R$ 700 milhões e deve demorar dois anos.

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O vereador e ex-presidente da Associação Comunitária de Jardim Camburi, Bruno Malias (PSB), falou da ausência de uma passarela o que “prioriza os carros e não as pessoas para atravessarem a via”. Destacou que quando ocupou a presidência da associação até forum foi feito com a comunidade para discutir o projeto do mergulhão. Também contestou o que disse o vereador Armandinho da Federal sobre as mudanças no projeto, quando disse que eram do ex-prefeito e ex-candidato João Cozer, o que não é verdade e sim dele e da sua ex-presidente da época.

O vereador Luiz Emanuel (Republicanos) destacou que os vereadores de esquerda levaram o debate para a questão ideológica. Teceu críticas a posição da convidada, dos vereadores de esquerda e até da ausência do governador que está à margem dessas questões.

O presidnte da Câmara, Anderson Goggi (PP) falou que as intervenções feitas pelo Goveno do Estado na capital não resolvem os problemas de mobilidade, quando fez obras em Carapina, na Avenida das Paneleiras, dentre outras. Mas, enalteceu a iniciativa do debate e frisou que à Câmara está aberta para ouvir todas as opiniões.

A polêmica parece que vai continuar e o entendimento parece distante.

O debate foi parte da Tribuna Livre, que é um momento durante a Sessão em que o cidadão apresenta suas sugestões e críticas para os legisladores.

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* Da Redação / Com informações da Câmara de Vitória
* Foto/Destaque: Divulgação / CMV

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CIDADES

Prefeitura garante posse do Estádio do Sernamby e avança em modernização na prática esportiva

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Por Paulo Roberto Borges* – São Mateus / ES 

Em pouco mais de dez meses de gestão municipal, o prefeito do município de São Mateus, Marcus Batista (Podemos) tem executado ações importantes no resgate da autoestima dos cidadãos e a desapropriação do Estádio do Sernamby, palco e símbolo de grandes conquistas do futebol mateense, é uma dessas iniciativas em prol do desenvolvimento da cidade de São Mateus no setor do esporte e lazer. Anteriormente já havia desapropriada a área do antigo Greca que estava abandonada há mais de 20 anos.

O projeto de desapropriação do estádio foi encaminhado e aprovado pela Câmara de Vereadores na sessão da última segunda-feira (10). O projeto consolida a posse definitiva da área e foi uma desapropriação amigável firmado entre o Município e a Mitra Diocesana, que há décadas detinha o domínio útil do terreno. Com a aprovação do projeto, a área — que compreende mais de 13 mil metros quadrados, incluindo arquibancadas, centro educativo, casa dos escoteiros e casa do vigilante — passará oficialmente ao patrimônio municipal.

Para o prefeito Marcus Batista, a sua iniciativa é importante para iniciar um projeto de reestruturação e modernização do futuro Estádio Municipal de São Mateus que será instalado no local. “É mais um espaço esportivo. O Campo do Sernamby faz parte da história da cidade, da identidade de quem cresceu vendo os jogos e participando da vida comunitária. Nosso compromisso é devolver esse espaço à altura do que São Mateus merece”, afirmou entusiasmado o prefeito.

O projeto prevê a ampliação e adequação das instalações para atender a diferentes modalidades esportivas, além de criar áreas multiuso para eventos e atividades comunitárias. A reestruturação permitirá ao município sediar competições regionais e estimular o esporte amador e escolar, impulsionando também o comércio e o turismo local.

Para viabilizar a desapropriação de forma amigável, a Prefeitura entregará à Mitra Diocesana três terrenos públicos localizados em Guriri — nos loteamentos Residencial Bom Jesus e Residencial Mar Aberto — com áreas que somam cerca de 27 mil metros quadrados. Esses terrenos foram avaliados pela comissão técnica e aprovados como compensação justa pela área urbana do Sernamby, hoje reconhecida como estratégica para o desenvolvimento urbano e esportivo da cidade.

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Com a regularização jurídica e a posse definitiva do campo, o Município abre caminho para novos investimentos estruturais. Além do Sernamby, a operação traz reflexos positivos para outras localidades, como Guriri, que recebe a valorização das áreas destinadas à Mitra, fortalecendo o ordenamento territorial e ampliando o potencial de desenvolvimento urbano na região.

“Essa é uma solução que valoriza o patrimônio público, respeita a história e garante benefícios concretos para toda São Mateus. O esporte é uma ferramenta poderosa de integração social, e estamos colocando isso no centro das políticas públicas”, reforçou o prefeito Marcus Batista.

O lendário Estádio do Sernamby – Foto: Reprodução

A História do Lendário Estádio do Sernamby

O Estádio Sernamby foi inicialmente idealizado para ser um centro comunitário. O centro contava com salas de aula para cursos de graça e um campo de futebol, onde treinava a Associação Atlética Paroquial, hoje São Mateus. O início foi no dia 13 de dezembro de 1963, quando a comunidade do bairro Sernamby se reuniu a seus líderes e decidiu iniciar a construção de um centro recreativo. Oito dias após essa reunião, o grupo conseguiu a doação de um terreno para a obra, uma área de 16 mil m², cedida pelo prefeito Otívio de Almeida Cunha que apostou também no movimento da comunidade.

A campanha teve ampla repercussão entre outras autoridades da cidade. Uma delas, o então bispo Dom José Dalvit deu sua aprovação ao movimento, colocando-se a inteira disposição da comunidade do Sernamby para ajudar no que pudesse. Com o trabalho incontestável de vários elementos do bairro e o dinamismo de Padre Antônio Pianca, o Centro Educativo e Recreativo foi inaugurado a 5 de março de 1965. As instalações do centro contavam com três salas de aula, uma sala para a escola de datilografia e um amplo salão para reuniões e festas da comunidade. Anexo ao campo havia um sobrado em dois pavimentos que era utilizado como vestiário e alojamento para os jogadores do time.

Estádio do Sernamby em seus dias de glória e São Mateus campeão capixaba 

Sobre a administração do presidente Antônio Bravim, o estádio teve concluída da construção do muro que o cerca. O alambrado e o primeiro lance de arquibancadas foram construídos no ano de 1975, na administração de Ebes Lima Guimarães. Foi na administração de Ebes que houve a fusão do time, que hora se chamava Associação Atlética Desportiva com o Centro Educativo Recreativo. Como resultado da fusão, o clube passou a se chamar Centro Educativo Recreativo Associação Atlética São Mateus, nome que permanece até hoje.

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No ano de 1996 houve a conclusão do segundo lance de arquibancadas, num movimento que ficou conhecido como “Campanha do Cimento”, onde líderes políticos, empresários e torcedores se mobilizaram para a conclusão da arquibancada. Após a conclusão da expansão, o clube conseguiu, no ano de 1998, junto ao Governo do Estado, um sistema de iluminação, que foi utilizado até recentemente.

Em 2004, na administração do presidente Paulo Nardoto, um novo lance de arquibancadas foi construído atrás do gol que fica na rua Monsenhor Guilherme Schmidt, ampliando a capacidade do estádio para 7.500 pessoas. Em 2011, o estádio teve sua capacidade reduzida para 4.600 pessoas sentadas para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D de 2011. Em 2013, a diretoria do São Mateus cogitou a venda do estádio devido à interdição das arquibancadas e crise financeira do clube, porém a venda não foi realizada.

O estádio possuía capacidade para 3.854 pessoas até 2016 devido interdição de parte da arquibancada. Após reformas, teve sua capacidade liberada para 4.500 pessoas para utilização do São Mateus no Campeonato Capixaba de 2017.

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* Com informações da Prefeitura / Comunicação

* Foto/Destaque: Reprodução / PMSM

* Pesquisa: Wikipédia – Google

 

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