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Educação / Polêmica

Pesquisa aponta que ensino médio do RJ tem a pior avaliação entre os estados do Sudeste

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Brasil / Educação

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Governo Federal, mostra que avaliação do RJ teve queda em 2023 em relação a 2021

Rio de Janeiro / RJ

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Governo Federal, referente a 2023, aponta que a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro apresentou queda na avaliação.

Aniversário da cidade do Rio de Janeiro — Câmara Municipal

A capital tem índices melhores do que o Estado

De acordo com a pesquisa, divulgada na última quarta-feira (14/08), o Ideb do ano passado em relação às escolas estaduais fluminenses foi de 3,3. Já em 2021, até então último levantamento realizado, o índice era de 3,9. Vale ressaltar que ambos estão abaixo da meta pré-estabelecida para esse nível de ensino, que é de 4,6.

Outro fator negativo que a pesquisa mostra é que o RJ tem o pior Ideb do Sudeste no que diz respeito ao ensino médio, perdendo para os outros três estados que integram a região, isto é, Espírito Santo (4,7), São Paulo (4,2) e Minas Gerais (4,0).

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Melhora na Capital

Em contrapartida ao mau desempenho a nível estadual, o Rio de Janeiro apresentou melhora em índices educacionais no âmbito municipal. No ensino fundamental, em relação aos anos iniciais de estudo, ou seja, do 1º ao 5º, a capital fluminense teve Ideb de 6,0 em 2023, enquanto que, em 2021, o índice foi de 5,4. Já sobre o 6º, 7º, 8º e 9º anos, o Ideb foi de 5,2, contra 5,0 na pesquisa anterior.

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* Fonte: Diário do Rio – Conteúdo Rafael Fernandes

* Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

 

 

 

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Brasil / Educação

Pressão para o avanço da PEC do acúmulo de cargo

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Docentes buscam, via emenda constitucional, possibilidade de trabalhar em outra função pública que não seja ligada à educação

Por Maria Beatriz Giusti* 

Brasília / DF

Professores de todo o Brasil se mobilizam para destravar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 169/2019, que permite que profissionais da educação acumulem cargos de docência com outro de qualquer natureza no serviço público. O principal argumento é que, uma vez regulamentada a possibilidade de ocupar postos distintos no funcionalismo, diminuirá a migração de professores qualificados para funções fora do sistema educacional.

A matéria está no Congresso desde 2019. De autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), a PEC propõe “a alteração do dispositivo constitucional que exige o cargo técnico ou científico, de forma a se exigir apenas que um dos cargos seja de professor e o outro de qualquer natureza.” A Constituição permite que os professores tenham duas matrículas no serviço públicos — pode ocupar duas funções docentes ou ter uma delas de caráter técnico ou científico.

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“Essa demora (na tramitação da PEC) revela a total falta de respeito e consideração dos parlamentares com a educação e com os profissionais que a sustentam. É injustificável que um tema tão relevante fique preso a um processo moroso. Por que a educação sempre fica em último plano?”, lamenta a professora Marcileide Pimenta, presidente da Comissão em Prol da Aprovação da PEC 169/19.

Sem resposta

Segundo Marcileide, desde 2019 “aguardamos ansiosamente por uma resposta concreta, mas, até o momento, apenas cinco deputados federais fizeram requerimento solicitando que a PEC seja votada. Além de a proposta não avançar, a maioria dos deputados nem sequer dialoga conosco”.

Segundo a professora, a aprovação da PEC trará segurança jurídica para que professores possam acumular o cargo de professor com outro de qualquer natureza, sem precisar recorrer à Justiça. “Hoje, muitos professores são impedidos de acumular cargos, mesmo quando as cargas horárias são compatíveis. Com a aprovação da PEC, haverá mais interesse na carreira docente, mais profissionais qualificados, maior número de aprovados em concursos e mais professores atuando”, argumenta.

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O Instituto Semesp estima que, até 2040, o Brasil terá um déficit de 250 mil professores na educação básica, devido aos baixos salários e condições precárias de trabalho. Desde a aprovação do texto da PEC na comissão especial, em março do ano passado, deputados entraram com requerimento para inclusão da matéria na ordem do dia — o último foi apresentado pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), em fevereiro.

A relatora da PEC, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), salienta que “uma vez tendo a devida qualificação, compete a ele, profissional, escolher se quer trabalhar 20 horas, 40 horas ou 60 horas. O texto apresentado não está falando da dedicação exclusiva, não está voltado apenas para o ensino superior. Pelo contrário: a PEC abrange todo o exercício do magistério, em toda a sua amplitude”, salienta.

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* Informações Correio Braziliense

* Foto/destaque: Wilson Dias – Agência Brasil

 

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