Entretenimento / Cultura
O nosso Dorian Gray, talento nordestino que é orgulho potiguar e brasileiro
CULTURA & ENTRETENIMENTO
Por Jota Barros*

Ele tinha nome de um grande escritor inglês, mas era brasileiro, nordestino de Natal, Rio Grande do Norte, aonde nasceu em 16 de fevereiro de 1930.
Dorian Gray foi um renomado artista plástico do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil. Criado nessa região rica em cultura, ele se destaca por suas obras de arte que exploram temas relacionados à identidade, natureza e sociedade.
Ele foi conhecido por sua abordagem única e autêntica na criação de suas obras. Sua técnica variava entre pintura, escultura e instalação, sempre buscando expressar suas ideias de forma impactante. Suas obras são marcadas por uma estética vibrante e provocativa, que despertam reflexões sobre questões sociais e culturais contemporâneas.
O artista tinha um profundo vínculo com a sua terra natal, incorporando elementos da cultura nordestina em muitas de suas obras. Suas raízes são evidentes em suas escolhas de cores, texturas e simbolismos, criando um diálogo entre o local e o universal.

Dorian Gray teve uma carreira consolidada no cenário artístico brasileiro e suas obras exibidas em galerias e museus tanto no Brasil quanto no exterior. Seu talento e expressividade estão presentes em várias coleções particulares e institucionais, além de ter conquistado reconhecimento e prêmios ao longo de sua carreira.
Como artista plástico, Dorian Gray buscava constantemente desafiar os limites da sua arte e explorar novas possibilidades de expressão. Sua busca pela evolução foi aprimoramento técnico e o mantinha sempre envolvido em projetos artísticos inovadores, buscando transmitir sua visão de mundo por meio da sua arte.
Dorian Gray foi um exemplo do talento e da diversidade artística presente no Rio Grande do Norte, contribuindo para a construção de uma cena cultural rica e vibrante nessa região do Brasil.
Foi um artista plástico que transcendeu as fronteiras tradicionais da arte. Sua abordagem inovadora e experimental o coloca no centro das discussões contemporâneas sobre a arte e sua relação com a sociedade.
Além de suas obras visuais, Dorian também se aventurou em projetos multimídia, explorando a interação entre arte, tecnologia e performance. Ele utilizava elementos como projeções, vídeos e instalações interativas para criar experiências imersivas que envolviam o público de maneira única.

Sua trajetória artística se fortaleceu por meio de suas participações em exposições coletivas e individuais, tour de arte, residências artísticas e palestras. Dorian Gray também foi um defensor do acesso à arte e do engajamento da comunidade local em atividades artísticas. Ele promoveu aulas, workshops e eventos para incentivar jovens talentos e despertar o interesse pela arte entre diferentes públicos.
A influência da biodiversidade e da cultura nordestina no trabalho de Dorian Gray é notável. Ele incorporou elementos como paisagens costeiras, fauna e flora local, bem como referências ao folclore e às tradições culturais da região. Sua arte é uma forma de celebrar a identidade e a força desses aspectos, ao mesmo tempo em que questiona as questões socioambientais e os desafios contemporâneos.
Dorian Gray foi um artista que desafiou as convenções e superou os limites do que é considerado “arte”. Suas obras são um convite para a reflexão, a introspecção e o diálogo entre diferentes perspectivas. Seu talento e dedicação à sua arte fazem dele uma figura inspiradora no mundo da arte contemporânea do Rio Grande do Norte e além.
Ele faleceu em 23 de janeiro de 2017, aos 86 anos, vítima de infarto fulminante.
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* Correspondente do Pauta1 no Nordeste – base Parnamirim (RN) / Fotos: Reprodução – Internet
CULTURA & ENTRETENIMENTO
Teatro Carlos Gomes será reaberto com show de Silva no dia 22 de novembro
Espaço tradicional da cultura capixaba está fechado há oito anos para obras de revitalização
Por Enzo Bicalho Assis* – Vitória / ES
O Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, tem data para ser reaberto. A reinauguração de um dos espaços mais tradicionais da cultura do Estado está marcada para o próximo dia 22 de novembro, às 16h, com show do capixaba Silva e apresentação da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo.
Após oito anos fechado, o espaço cultural voltará a receber público. A data foi anunciada pelas redes sociais do governador Renato Casagrande, em conjunto com o vice-governador Ricardo Ferraço e o secretário estadual de Cultura, Fabricio Noronha.

A apresentação do cantor capixaba será feita ao ar livre, na frente do teatro, que ficará aberto para visitação do público.
Inicialmente, a previsão de reabertura do espaço era para dezembro deste ano. No entanto, esse prazo já havia sido antecipado na última semana para que o local voltasse a receber público a partir da segunda quinzena de novembro.
Nesta segunda-feira (27), o governador Renato Casagrande anunciou a data de reabertura do Carlos Gomes, localizado na Praça Costa Pereira.
“O Teatro Carlos Gomes está de volta restaurado, moderno e pronto para viver novos aplausos”, escreveu o governador nas redes sociais.
Teatro Carlos Gomes está há oito anos fechado
Um dos cartões postais de Vitória, o Teatro Carlos Gomes está fechado e passa por reformas desde 2017, quando completou 90 anos.
O teatro passou por obras de revitalização no telhado, climatização e parte cênica, além do restauro do lustre principal e da pintura do teto. Agora, o Carlos Gomes comportará 450 pessoas e conta com sonorização e climatização modernas, acessibilidade plena e equipamentos de segurança para prevenção e combate a incêndios.
A cor original do teatro também foi recuperada. O amarelo que antes marcava o prédio deu lugar ao tom camurça, uma tonalidade que fica entre o cinza e o bege. A cor do teatro foi escolhida após um processo de pesquisa científica, reforçando a memória histórica de Vitória.
As obras são realizadas a partir de um acordo entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e o Modus Vivendi.
O projeto, intitulado “Resgatando a História”, conta com investimento total de R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 10 milhões da EDP, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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* Folha Vitória – Conteúdo
* Foto/Destaque: Crédito – Thiago Soares / FV
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