Política Estadual / Segurança Pública
Eugênio Ricas assume a Secretaria de Estado da Segurança Pública
SEGURANÇA
Vitória – ES
Por Paulo Borges
Segurança é um item que está nas conversas de todos os pagadores de impostos, principalmente na agenda das autoridades que se comprometem com políticas públicas para com a sociedade que deseja ter paz e tranquilidade no ir e vir para a labuta diária.
Essa linha foi desenvolvida pelo – agora – ex-secretário Alexandre Ramalho quando ocupou o cargo de titular da pasta da segurança pública do Estado do Espírito Santo.
Nessa linha, pelo que se deduz, levando em conta os primeiros posicionamentos do novo secretário, Eugênio Ricas, é o que vai balizar a sua atuação. Ele, que é policial federal e ocupou a superintendência da Polícia Federal (PF) no Estado, conhece como poucos as demandas da segurança pública e tem tudo para desenvolver um trabalho competente no combate aos ilícitos que campeia o Espírito Santo. Já se comprometeu a fazer do ES, um dos três estados federativos mais seguros do Brasil. Disse isso em coletiva, ao ser nomeado pelo governador Renato Casagrande (PSB), no último dia 7.

“A missão dada pelo governo foi continuar reduzindo o n´úmero de homicídios não é uma tarefa fácil. A cada ano que a gente diminui, a tarefa se torna ainda mais difícil. A missão, então, é continuar o trabalho que tem sido feito, para que a gente consiga reduzir, a cada ano, o número de homicídios e chegar no patamar próximo aos cinco ou três estados menos violentos do país”, afirmou Eugênio Ricas.
O governador do Estado, Renato Casagrande(PSB), que também participou da coletiva na sede do Executivo estadual, corroborou com o discurso do novo secretário e ainda acrescentou que pediu que os esforços da pasta também sejam voltados para o uso da tecnologia em favor da segurança pública.
“Quando decidimos fazer o convite para o delegado Eugênio Ricas assumir a secretaria, pensamos na continuidade do trabalho que vem sendo feito para reduzir a criminalidade e a violência no Estado, bem como a gente tenha cada vez mais investimentos em novas tecnologias na área da Segurança”, disse o governador.
Na coletiva, Eugênio Ricas enfatizou as ações que considera essencial no combate ao crime organizado em território capixaba. Investimentos em tecnologia e inteligência, por exemplo, “são ferramentas primordiais no enfrentamento à atuação de grupos criminosos que se articulam para fomentar a criminalidade e a violência no Estado”.
E disse mais:
“Tenho defendido que precisamos de um tripé para combater o crime organizado: investimento em tecnologia, em inteligência e cooperação. Graças aos investimentos do governo em tecnologia, os resultados estão vindo e, com certeza, deverão vir ainda mais. Câmeras em fardas de policiais vai trazer transparência às abordagens”.
Também abordou o feminicídio, como um crime bárbaro e que vai merecer todo o seu repúdio.
“Aqui no Espírito Santo todos os casos foram resolvidos, com o autor identificado. Isso é um ponto e que merece ser destacado. No entanto é necessária uma evolução como sociedade. É preciso superar o machismo, essa sensação que muitos homens têm de que têm domínio sobre a mulher. Se a gente não vencer o machismo, vai ser difícil, porque a polícia faz o seu trabalho, mas também é importante uma mudança cultural na sociedade”, disse.
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* Com informações da Sesp / Foto: Divulgação – Secom
SEGURANÇA
Vice-Presidente da CPMI do INSS diz ter sido ameaçado para interromper investigações e pede escolta
Deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) registrou boletim de ocorrência contra o colega de partido Edson Araújo, apontado como autor das ameaças
Por Alícia Bernardes* – Brasília / DF
O vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), afirmou que foi ameaçado para interromper as investigações conduzidas pelo colegiado. O parlamentar registrou boletim de ocorrência na Polícia Legislativa Federal contra o deputado estadual e correligionário Edson Araújo (PSB-MA).
Segundo Duarte, as ameaças ocorreram por meio de mensagens enviadas por Araújo, que também é vice-presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), uma das entidades investigadas pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto. A ação apura irregularidades em descontos indevidos de benefícios do INSS entre 2019 e 2024.
“Quando assumi a vice-presidência da CPMI do INSS, sabia que não seria fácil enfrentar criminosos poderosos e de colarinho branco que roubam de pessoas em situação de vulnerabilidade. Nas últimas horas, fui ameaçado e constrangido a interromper as investigações. Já registrei a ocorrência na Polícia Legislativa Federal e estou requerendo proteção imediata para minha família”, escreveu o deputado em publicação no X (antigo Twitter).
De acordo com o boletim de ocorrência, Edson Araújo teria enviado uma mensagem com “ameaça de morte” ao parlamentar federal. Duarte relatou ter visualizado o conteúdo nas dependências da Câmara dos Deputados, o que faz com que o caso fique sob a jurisdição da Polícia Legislativa Federal.
Durante a sessão da CPMI nesta quinta-feira (6/11), Duarte leu o conteúdo das mensagens trocadas com o colega de partido. Segundo ele, em um dos trechos, Araújo afirmou que os dois “ainda iriam se encontrar”. Ao questionar se aquilo seria uma ameaça, afirmou ter recebido a confirmação do próprio deputado estadual, que teria dito: “Você vai saber”.
O parlamentar pediu ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que autorize escolta e proteção à sua família. “Falo como pai, filho e marido. Porque, antes de ser deputado, sou um homem com uma família que merece viver em paz. E é por eles que sigo firme”, escreveu Duarte Jr. nas redes sociais.
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* Correio Braziliense – Conteúdo
* Foto/Destaque: Geraldo Magela / Agência Senado
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