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Milei evita ataques a Lula e cita Bolsonaro como alvo de injustiça

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Política

Presidente argentino foi recebido no evento aos gritos de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”, mas não acompanhou o coro dos bolsonaristas

Presença mais aguardada no Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac),em Balneário Camboriú (SC), o presidente da Argentina, Javier Milei, discursou no final da tarde deste domingo (7) e, ao contrário de expectativas, evitou ataques ao governo e ao próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Recebido no palco com gritos da plateia de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”, Milei não aderiu ao coro.

O presidente argentino começou com um relato histórico do que entende ser o fracasso do socialismo na América Latina. Chamou a Venezuela de ser uma ditadura sanguinária e citou ainda Cuba e Nicarágua. Ele fez uma citação ao nome de Jair Bolsonaro, que estava sentado no palco, e o colocou como um ex-presidente alvo de violações das regras constitucionais e que é perseguido, sem entrar em detalhes.

O líder do país vizinho usou boa parte de seus vinte minutos para falar do fracasso do socialismo, regime que apresenta um início de sucesso, mas que na sequência leva o povo à pobreza e beneficia amigos.

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“Nos últimos vinte anos, o socialismo mostrou uma série de denominadores comuns e que se constituem na receita de desastre econômico, social e político. Não é mera coincidência. É notável. Começa com uma bonança econômica e preços internacionais de commodities em alta. A economia cresce num primeiro momento, aumenta o poder aquisitivo, o Banco Central acumula reservas. Mas não é eterno. Logo aumentam os gastos públicos. E o que fazem? Aumentam as tarifas e impostos. A bonança é fictícia”, disse Milei.

O presidente criticou a censura e o que chamou de regulação da palavra e disse que a “liberdade de expressão é um valor fundamental da democracia”.

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* Informações do jornal Correio Braziliense

* Foto: Evaristo Sá / AFP

 

 

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Política

CNJ afasta desembargador após postagem de apoio a Bolsonaro e associação de Lula ao CV

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Lima Buhatem já teve suas redes sociais suspensas em outubro do ano passado

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por publicação de mensagens de cunho político-partidário em redes sociais. Segundo o CNJ, Buhatem compartilhou mensagens de grande alcance e postagens que questionavam a credibilidade do sistema judicial e eleitoral. Para o órgão, as publicações fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

Em outubro do ano passado, o desembargador chegou a ter suas redes sociais suspensas em uma decisão inédita do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça.

Salomão alegou que o desembargador reincidiu na conduta, “mesmo depois de já instaurado procedimento investigatório” na Corregedoria.

Entre os conteúdos usados como base para o afastamento, está uma mensagem enviada por lista de transmissão no WhatsApp que associava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Comando Vermelho (CV).

Buhatem compartilhou uma reportagem sobre a visita de Lula a uma favela onde a polícia teria sido proibida de realizar operações acompanhada da mensagem: “Lula é convidado de honra do Comando Vermelho.”

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Em outra postagem, o desembargador divulgou a capa do jornal Folha de S.Paulo com uma pesquisa do Datafolha publicada antes do primeiro turno, acompanhada do comentário: “Isso sim, tinha que está (sic) no Inquérito das Fake News! Ato contra democracia!”

A Corregedoria Nacional do CNJ identificou outras postagens, incluindo críticas a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), questionamentos sobre a integridade do sistema eleitoral e conteúdo alinhado ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Um dos exemplos citados é uma nota publicada por Buhatem, na condição de presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), em que ele critica os ataques do ex-deputado federal Roberto Jefferson à ministra do STF, Cármen Lúcia, mas insere comentários que, segundo a Corregedoria, indicam apoio a Bolsonaro, então candidato à reeleição.

Na nota, Buhatem chama Jefferson de “lobo solitário”, o que foi interpretado como uma tentativa de influenciar a percepção de que o ex-parlamentar agia sozinho, sem a colaboração de grupos próximos a Bolsonaro.

O termo “lobo solitário” foi usado pela Polícia Federal na conclusão do caso Adélio Bispo, autor da facada a Bolsonaro na campanha presidencial de 2018.

Em seu interrogatório, Buhatem afirmou que utilizou o termo “lobo solitário” apenas para indicar que Roberto Jefferson agiu sozinho, sem qualquer relação com Bolsonaro.

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Além das publicações político-partidárias nas redes sociais, o desembargador foi investigado por suposta quebra de imparcialidade, paralisação de processos em seu gabinete e omissão sobre sua suspeição em casos envolvendo uma advogada com quem tinha vínculo de parentesco. No entanto, não foram encontradas provas suficientes para essas acusações.

Apesar de o relator do caso, conselheiro Alexandre Teixeira, ter votado pela pena de afastamento por 90 dias, a maioria do Plenário seguiu o voto divergente do conselheiro Caputo Bastos, que propôs uma penalidade de 60 dias. O julgamento ocorreu na terça-feira, 8 de abril.

Defesa

A defesa do desembargador afirmou que ele apenas “curtiu” postagens institucionais do então presidente Jair Bolsonaro, sem fazer manifestações pessoais sobre o conteúdo.

Sustentou ainda que as interações ocorreram em 2023, após o período eleitoral, o que afastaria a imputação de apoio à candidatura do agora ex-presidente.

Também negou envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro e afirmou que as capturas de telas não podem, isoladamente, provar manifestações em conversas de WhatsApp.

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* Informação do Estadão – Conteúdo

* Foto/destaque: Luiz Silveira / Agência CNJ

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