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Polícia Civil desmonta fábrica clandestina de munições em Vitória

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Foram apreendidos também cerca de 5 mil projéteis, uma máquina e cartuchos de recarga de munição e quantitativo de pólvora

A Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de munições para armas durante a Operação Recall feita pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) no mês de junho.

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Vitória, Vila Velha, Serra, Aracruz e Colatina. Duas pessoas foram presas em flagrante em Vitória e na Serra.

Segundo os agentes, a fábrica estava em pleno funcionamento na Capital. Foram apreendidos também cerca de 5 mil projéteis, cartuchos de recarga de munição e um quantitativo de pólvora.

Polícia Civil apreendeu uma máquina de recarga de munição avaliada em R$ 12 mil

“O alvo da Operação Recall foram pessoas que perderam a autorização para ter posse e o porte de arma de fogo ou perderam o registro de CAC (Colecionador, Atirador Esportivo ou Caçador) por cometerem crimes (homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica entre outros). Eles perderam as autorizações e não entregavam as armas de fogo para os órgãos competentes”, explicou o delegado-titular da Desarme, Daniel Belchior.

As investigações foram feitas a partir de troca de informações entre a Polícia Civil e o Exército Brasileiro e a Polícia Federal (PF), responsáveis por fiscalizar a certificações de porte e posse de armamentos.

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Os suspeitos adquiraram os armamentos por causa da facilitação de aquisição das armas por meio de decretos do governo Bolsonaro, que foram anulados pelo presidente Lula este ano.

Na casa em Vitória onde funcionava a fábrica clandestina, foi encontrada uma máquina de recarga de munições avaliada em aproximadamente R$ 12 mil. 

É um aparelho que requer um conhecimento específico para saber operar. É preciso muito cuidado porque se trata com pólvora e chumbo, elementos inflamáveis e explosivos”, destacou.

O homem preso na Serra, de 61 anos, foi conduzido para a delegacia onde foi autuado por posse irregular de arma de fogo. Ele pagou fiança e foi liberado. 

Já o detido em Vitória, de 58 anos, foi conduzido ao presídio por estar de posse da máquina de recarga de munição, além de posse irregular de arma de fogo e munição. Ele teve fiança arbitrada em audiência de custódia em R$ 30 mil.

As investigações irão continuar para que a Polícia Civil descubra a destinação das armas não localizadas e para onde e para quem foram comercializadas.

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Confira o que foi apreendido na Operação Recall: 

  • 01 (uma) PISTOLA TAURUS, CALIBRE 9MM;
    • 01 (um) REVÓLVER TAURUS, CALIBRE .38;
    • 02 (duas) PISTOLAS GLOCK, CALIBRE 9 MM;
    • 10 (dez) CARREGADORES DE PISTOLA, CALIBRE 9MM;
    • 01 (uma) ESPINGARDA CALIBRE 12, CBC, Modelo PRO SERIES;
    • 1132 (mil cento e trinta e duas) MUNIÇÕES CALIBRE 9MM entre originais e recarregadas;
    • 44 (quarenta e quatro) MUNIÇÕES CALIBRE 12;
    • 104 (cento e quatro) MUNIÇÕES CALIBRE .380;
    • 74 (setenta e quatro) MUNIÇÕES CALIBRE .38.
    • 02 (duas) MUNIÇÕES CALIBRE .40;
    • 1600 (mil e seiscentas) ESPOLETAS para recarga de munição;
    • 288 (duzentos e oitenta e oito) ESTOJOS CALIBRE .40, para recarga;
    • 1435 (mil quatrocentos e trinta e cinco) ESTOJOS CALIBRE 9MM, para recarga;
    • 181 (cento e oitenta um) ESTOJOS CALIBRE 38, para recarga;
    • 4392 (quatro mil, trezentos e noventa e dois) PROJETEIS, CALIBRE 9 MM, para recarga;
    • 01 (uma) MÁQUINA DE RECARGA DE MUNIÇÃO, MARCA DILLON XL, COM ACESSÓRIOS;
    • 07 (sete) recipientes contendo aproximadamente 4 KG de PÓLVORA;
    • Materiais diversos descartados provenientes de operação de recarga.

* Folha Vitória – Conteúdo / Fotos: Divulgação da Polícia Civil

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Suspeito de integrar gangue que atrai homens para falso encontro é preso em Jardim Camburi

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Um homem marcou um encontro por meio de aplicativo, mas acabou trancado em um quarto e obrigado a fazer transações financeiras

Vitória / ES

Um homem de 41 anos foi preso nesta terça-feira (11), no bairro Jardim Camburi, em Vitória, suspeito de integrar um grupo criminoso que atraía as vítimas por meio de aplicativos de relacionamento para encontros falsos e os submetia à torturas física e psicológica.

O crime ocorreu em fevereiro deste ano na Capital, quando um homem teria marcado um programa sexual através de um aplicativo de encontro. Segundo a Polícia Civil, ao chegar no local marcado, ele foi trancado no quarto e obrigado a realizar transações financeiras para a conta de terceiros.

Na ocasião, o encontro havia sido marcado com uma mulher e o homem tentou desistir do “programa” quando viu que se tratava de uma travesti. A polícia identificou que ela teria exigido que a vítima pagasse um valor maior pela desistência e chamou outra travesti, que passou a fazer ameaças contra o cliente.

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Foi então que as duas trancaram o homem no quarto e ele só pôde sair após a realização de todas as transferências bancárias exigidas.

Policiais civis da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS) efetuaram a prisão de um dos participantes do crime na manhã desta terça-feira (11).

Ele é apontado como o responsável por receber os valores transferidos da conta da vítima e repassar o dinheiro para as duas travestis, ficando com uma parte.

O suspeito foi conduzido à delegacia, onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva por extorsão mediante restrição de liberdade da vítima. Ele foi encaminhado ao sistema prisional.

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* Informações Folha Vitória – Conteúdo

* Foto/Destaque: Divulgação / SESP-ES

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