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Vaticano divulga data do conclave para escolher o próximo papa

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Um total de 135 cardeais, sendo sete brasileiros, vão se reunir na Capela Sistina para definir o sucessor do Papa Francisco

Roma  

O Vaticano divulgou que o conclave para escolher o próximo papa começa 7 de maio. A data foi definida na quinta congregação geral dos cardeais, realizada nesta segunda-feira (28/4).

Cardeais entrando na Capela Sistina antes do início do conclave no Vaticano, em 12 de março de 2013

Um total de 135 cardeais, sendo sete brasileiros, vão se reunir na Capela Sistina para definir o sucessor do Papa Francisco, que morreu na segunda (21/4) e foi enterrado no sábado (26/4), na Basílica Santa Maria Maior, em Roma.

A Capela Sistina foi fechada ao público nesta segunda-feira (28/4) para o início dos preparativos do conclave.

Do total de cardeais convocados para o conclave, 108 foram nomeados pelo papa Francisco: 40 na Europa, 20 na Ásia, 19 na América Central e do Sul, 15 na África, 10 na América do Norte e 4 na Oceania.

Já Bento XVI nomeou 22 cardeais e João Paulo II cinco. A palavra conclave vem do latim ‘cum clavis’ que significa “sob chave” e é a reunião dos cardeais de todo o mundo para eleger um novo papa. Em 1970, Paulo VI fixou em 80 anos a idade limite para poder votar.

Como é o conclave?

Conclave para escolher novo papa começará dia 7 de maio - Portal North News

Conclave para escolher novo papa começará dia 7 de maio / Portal North News

Os 135 cardeais eleitores seguem para a residência de Santa Marta no Vaticano, onde permanecerão hospedados durante todo o conclave. A cerimônia começa com um cortejo da Capela Paulina até a Capela Sistina, onde as portas são trancadas e as chaves são retiradas.

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“Como no passado, reconhece-se a necessidade de salvaguardar a eleição do Romano Pontífice de influências externas e de confiá-la a um órgão eleitoral qualificado e predeterminado. Além disso, os procedimentos do conclave visam não apenas assegurar a liberdade, mas também garantir a independência de julgamento de cada cardeal eleitor, protegendo-o de curiosidades indevidas e pressões indevidas”, diz o Vaticano.

Na manhã do primeiro dia de conclave, os cardeais participam de uma missa solene na Basílica de São Pedro.

Por sorteio, três cardeais são designados “escrutinadores”, três como “infirmarii” (encarregados de recolher o voto dos purpurados doentes) e outros como revisores para verificar a contagem. 

Os cardeais recebem cédulas retangulares com a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”) na parte superior, com um espaço em branco abaixo. 

Convocação para conclave: Veja como estão espalhados os cardeais pelo mundo  | CNN Brasil

Então, os eleitores escrevem o nome do candidato à mão, “com caligrafia o mais irreconhecível possível”, e dobram a cédula. É proibido votar no próprio nome.

Cada cardeal se dirige por turnos ao altar, segurando sua cédula no ar para que seja bem visível e pronuncia em voz alta o seguinte juramento em latim: “Ponho por testemunha a Cristo Senhor, que me julgará, de que dou meu voto a quem, na presença de Deus, acredito que deve ser eleito”. Depois, eles depositam as cédulas na urna.

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Quando todas as cédulas forem recolhidas, um escrutinador agita a urna para misturá-las, as transfere para um segundo recipiente e outro cardeal as contam.

Dois escrutinadores anotam os nomes, enquanto um terceiro os lê em voz alta e perfura as cédulas com uma agulha. Os revisores comprovam em seguida que não foram cometidos erros.

Se nenhum cardeal conquistar dois terços dos votos, os eleitores procedem a uma nova votação. Exceto no primeiro dia, são previstas duas votações pela manhã e duas pela tarde até a proclamação de um papa.

As cédulas e as anotações feitas pelos cardeais são queimadas em um fogão a cada duas rodadas de votação. A chaminé, visível pelos fiéis na praça de São Pedro, expele fumaça preta se nenhum papa for eleito e fumaça branca em caso de eleição do novo pontífice.

O cardeal eleito deverá responder a duas perguntas: “Aceita sua eleição canônica para Sumo Pontífice?” e “Como deseja ser chamado?”. Caso responda sim, torna-se papa e bispo de Roma.

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* Correio Braziliense – Conteúdo / Com informações da AFP

* Foto/Destaque: Gabriel Bouys / AFP

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Cristo Redentor recebe água abençoada pelo Papa Leão XIV

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Água, resultante do derretimento de um bloco de gelo proveniente da Groenlândia, é considerada um símbolo da urgência climática global

Por Raphael Fernandes* – Rio de Janeiro / RJ

Santuário Cristo Redentor, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebe, nesta segunda-feira (03/11), uma quantidade de água abençoada recentemente pelo Papa Leão XIV.

No último mês de outubro, durante a conferência ”Raising Hope for Climate Justice” (”Espalhando Esperança pela Justiça Climática”, em português), realizada em Castel Gandolfo, na Itália, o sumo pontífice da Igreja Católica abençoou um bloco de gelo proveniente da Groenlândia, ilha situada na América do Norte, como símbolo da urgência climática global.

Posteriormente, com o derretimento do referido bloco de gelo, a água resultante dessa fusão foi devidamente preservada e trazida ao Brasil, iniciando sua peregrinação pelo país no último sábado (02/11), no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.

Agora, o líquido chega ao Rio para, depois, ser levado a Belém, no Pará, onde estará na Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré, entre os dias 10 e 12 de novembro, durante a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

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No Cristo Redentor, na segunda-feira (3), houve uma celebração religiosa, presidida pelo padre Josafá Carlos de Siqueira, vigário episcopal do Vicariato para o Meio Ambiente e Sustentabilidade (Vemas), da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, com a presença de representantes católicos, organizações da sociedade civil e lideranças socioambientais. Logo após, o tradicional monumento carioca será iluminado em azul.

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* Diário do Rio – Conteúdo

* Foto/Destaque: Reprodução / Internet

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