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CBF demite o técnico Dorival Júnior

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Dorival Júnior não é mais o técnico da Seleção. A decisão foi oficializada na tarde desta sexta (28/3) pela Confederação Brasileira de Futebol em reunião do presidente Ednaldo Rodrigues com o treinador e o diretor Rodrigo Caetano. O trabalho chega ao fim três dias depois da derrota por 4 x 1 para a Argentina no Estádio Monumental de Nùñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil ocupa a quarta posição na classificação e voltará a jogar em junho contra o Equador, na altitude de Quito, e em casa contra o Paraguai. 

“A CBF informa que o ciclo acabou. Então, a partir de agora, começa a busca por um substituto”, disse Ednaldo Rodrigues, em pronunciamento às 17h36. “Agradecemos muito pelo trabalho que ele desempenhou à frente da Seleção. Desejamos a ele todo o sucesso e alegrias na carreira. A partir de agora é que vamos trabalhar na busca de um substituto”, comunicou o dirigente. 

Dorival Júnior assumiu a Seleção Brasileira em 10 de janeiro de 2024 no lugar de Fernando Diniz e comandou o Brasil em 16 jogos. Nos 15 meses de trabalho, venceu 7 jogos, empatou seis e perdeu três. O Brasil fez 25 gols e sofreu 17. Com ele, disputou a Copa América em 2024 e deu adeus ao torenio nas quartas de final nos pênaltis diante do Uruguai. O aproveitamento no cargo foi de 58,3%.

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Na passagem pelo cargo, Dorival Júnior prometeu levar o Brasil à final na Copa do Mundo do Canadá, EUA e México, mas fica pelo caminho a pouco mais de um ano do torneio depois de 58 jogadores e sofrer com o excesso de contusões. No total, foram 21 cortes em convocações.

Com a saída de Dorival Júnior, a CBF inicia a caça ao sucessor. O escolhido será o terceiro profissional diferente em três anos. Depois da Era Tite, a Seleção foi comandada pelo interino Ramon Menezes, por Fernando Diniz acumulando empregos no Fluminense e na Seleção e por Dorival Júnior. O cenário lembra o do ciclo de 1999 a 2002, quando Vanderlei Luxemburgo, o interino Candinho, Émerson Leão e Luiz Felipe Scolari passaram pelo cargo antes da conquista do pentacampeonato mundial.

Há preferência por um técnico estrangeiro. O português Jorge Jesus e o italiano Carlo Ancelotti são os preferidos do presidente Ednaldo Rodrigues. Ha outras possibilidades especuladas, como Abel Ferreira e José Mourinho. Em alta no Flamengo com uma carreira promissora, Filipe Luís também aparece na bola de apostas. Além dos duelos contra o Equador e o Paraguai, o Brasil enfrentará o Chile e a Bolívia nas últimas quatro rodadas das Eliminatórias para a Copa de 2026.

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Convocados na Era Dorival

  • Goleiros
    Alisson, Ederson, Bento, Rafael, Léo Jardim, Weverton e Lucas Perri
  • Laterais-direitos
    Danilo, Yan Couto, Vanderson, Willian, Dodô e Wesley
  • Laterais-esquerdos
    Guilherme Arana, Wendell, Alex Telles, Ayrton Lucas, Abner e Alex Sandro
  • Zagueiros
    Éder Militão, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Beraldo, Fabrício Bruno, Bremer, Murilo, Murillo e Léo Ortiz
  • Volantes
    André, Casemiro, João Gomes, Bruno Guimarães, Joelinton, Gerson, Douglas Luiz, Ederson e Pablo Maia
  • Meias
    Lucas Paquetá, Rodrygo, Andreas Pereira, Neymar, Pepê, Lucas Moura e Matheus Pereira
  • Atacantes
    Savinho, João Pedro, Matheus Cunha, Endrick, Estevão, Luiz Henrique, Vinicius Junior, Pedro, Raphinha, Gabriel Martinelli, Evanilson, Richarlison, Galeno e Igor Jesus

Os 16 jogos na Era Dorival

  • Inglaterra 0 x 1 Brasil
  • Espanha 3 x 3 Brasil
  • Brasil 3 x 2 México
  • EUA 1 x 1 Brasil
  • Brasil 0 x 0 Costa Rica
  • Brasil 4 x 1 Paraguai
  • Brasil 1 x 1 Colômbia
  • Brasil 0 x 0 Uruguai
  • Brasil 1 x 0 Equador
  • Paraguai 1 x 0 Brasil
  • Chile 1 x 2 Brasil
  • Brasil 4 x 0 Peru
  • Venezuela 1 x 1 Brasil
  • Brasil 1 x 1 Uruguai
  • Brasil 2 x 1 Colômbia
  • Argentina 4 x 1 Brasil
  • Resumo: 16 jogos, 7 vitórias, 6 empates, 3 derrotas, 25 gols, 17 contra
    Aproveitamento: 58,3%

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* Informações de agências

* Foto: Reprodução / CNN Brasil

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Uerj anula título de Doutor Honoris Causa concedido ao ex-presidente Médici durante a ditadura

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Conselho formado pela Comissão da Verdade e Memória da universidade decidiu de forma unânime pela revogação

Rio de Janeiro / RJ

Por unanimidade, o Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aprovou, nesta sexta-feira (9), a revogação do título de Doutor Honoris Causa concedido em 1974, durante o período da Ditadura Militar, ao general e ex-presidente Emílio Garrastazu Médici. O parecer que embasou a decisão foi produzido pela Comissão da Verdade e Memória Luís Paulo da Cruz Nunes.

O grupo foi instituído no ano passado, a fim de ampliar e aprofundar debates e análises sobre os fatos ocorridos na Uerj durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). O texto do Conselho aponta que o homenageado não atendia aos critérios estabelecidos no regimento para outorga da honraria: “Personalidade eminente, nacional ou estrangeira, que tenha se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à educação ou à humanidade”.

No relatório, a Comissão aponta ainda: “Os registros da Comissão Nacional da Verdade apontaram 180 casos de graves violações dos Direitos Humanos no período de recrudescimento ditatorial de Médici, mas estamos conscientes de que o elenco anterior já é suficiente para ratificar a proposição de retirada do Título Doutor Honoris Causa, com base no próprio argumento da legislação que o institui”.

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Médici presidiu o Brasil entre 1969 e 1974 e colaborou para a edição, em 1968, do AI-5, ato institucional que representou o endurecimento da ditadura que aplicava práticas de tortura, assassinato e desaparecimento de pessoas críticas ao golpe. As universidades brasileiras, dentre elas a Uerj, também foram alvo da repressão. O documento ressalta que o ex-presidente atuou como ditador com ameaças aos opositores e silenciamento contínuo.

“Fico muito feliz. Estamos cumprindo nosso papel de reparação, num momento em que o mundo precisa entender que a defesa incondicional da democracia deve estar presente em todos os espaços”, afirmou a reitora da Uerj, Gulnar Azevedo e Silva, em seu pronunciamento na sessão do Consun.

UFRJ também anulou título do ex-presidente em 2015

Em dezembro de 2015, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revogou o título honorário concedido a Médici no período em que foi presidente do Brasil (1969-1974). A decisão foi aprovada pelo Conselho Universitário na data em que se comemora o Dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos.

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A revogação do título de Médici contou com o apoio dos estudantes, que fizeram um ato, pintando suas roupas e rostos de vermelho e preto, para lembrar os assassinatos e desaparecimentos de pessoas ligadas à universidade.

Médici havia recebido o título honorário da UFRJ em 1972, quando ainda era presidente da República. No mesmo período, um ginásio da faculdade de educação física, sob a gestão da nadadora Maria Lenk, foi batizado com o nome do general. A homenagem também foi retirada.

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* Informações de O Dia

* Fotos: Reproduções / Redes Sociais

 

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