Champions League
Manchester City bate Inter e é campeão da Champions League pela 1ª vez
Futebol Internacional
Por Izabela Baeta
Em jogo travado e com poucas grandes chances criadas, o Manchester City resistiu e fez história. Após tanto sonhar, o time inglês, enfim, conquistou a Champions League pela primeira vez na história. A equipe administrou a posse de bola, aproveitou melhor as oportunidades que teve e venceu a Inter de Milão por 1 a 0 neste sábado, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia. A grande final contou com brilho do volante Rodri, autor do único gol da partida.

A conquista inédita coroa o trabalho do técnico Pep Guardiola, campeão do principal torneio de clubes da Europa pela terceira vez na história – as outras duas foram pelo Barcelona, em 2008/09 e 2010/11. Em 2020/21, o comandante foi vice com o City, em final perdida para o Chelsea.
O tão sonhado título veio de forma invicta, o que deixa evidente a superioridade dos Citizens na competição. Dessa vez, a equipe de Manchester superou os ‘fantasmas’ e conseguiu controlar o nervosismo, que pareceu tomar conta durante o primeiro tempo.
Em uma segunda etapa mais leve, o time inglês não deu chance para o azar e foi fatal quando teve oportunidade de abrir o placar. A Inter de Milão, por sua vez, conseguiu frear o City e se comportou bem em campo na maior parte do tempo, mas desperdiçou boas chances e viu o tetracampeonato escapar.
O começo do jogo foi equilibrado. Apesar de o City ter maior posse de bola (62% a 38%), a Inter não deixou a equipe inglesa sair ao ataque com facilidade e impossibilitou a criação de jogadas, assim como a troca de passes para circular a bola.
Por sua vez, o City marcou bem a saída de bola dos italianos, na intenção de pressionar e roubar a bola o mais rapidamente possível. Contudo, o time parecia tenso e apresentou dificuldade para avançar com perigo.

O primeiro chute ao gol do City foi apenas aos 28 minutos e contou com o talento individual de Haaland, que parou no goleiro Onana. A tentativa trouxe confiança e, com isso, os Citizens mudaram o desenho da partida.
A Inter diminuiu a pressão na marcação, enquanto o City ganhou espaço para trabalhar a bola e chegou mais vezes ao campo de ataque, mas sem levar perigo.
Aos 35 minutos, uma nova preocupação para o técnico Pep Guardiola. O meia Kevin De Bruyne sentiu dores musculares na coxa e teve de ser substituído. Phil Foden assumiu a vaga. Com a saída do belga, o City perdeu o poder de criação – que já não era efetivo -, já que ficou sem seu principal homem do meio-campo.

A partida ficou travada. O time italiano adotou uma postura de segurar os ingleses, que se mostraram incomodados com a marcação e, mesmo com boa troca de passes, não conseguiram vazar a defesa adversária.
City é fatal
Os times voltaram do intervalo sem alterações, e a postura em campo era a mesma. As equipes não conseguiam sobressair e ainda encontravam problemas para furar as defesas rivais.
Com o jogo sem grandes espaços, era preciso contar com erros do adversário para evoluir. A Inter teve boa oportunidade após falha na saída de bola do City, e Lautaro ficou cara a cara com Ederson, que conseguiu salvar o chute cruzado.

Se os italianos não aproveitaram, os ingleses foram fatais. Akanji conduziu até a entrada da área para Bernardo Silva, que foi à linha de fundo e cruzou para trás. O volante Rodri chegou livre e bateu de chapa, no canto direito, para estufar as redes: 1 a 0.
Em seguida, a Inter respondeu. Dimarco desperdiçou chance incrível, ao bater de cabeça e ver a bola acertar o travessão. Ainda na sobra, ele tentou novamente e faltou sorte. O chute parou no companheiro Lukaku.
Com o placar favorável, o City se soltou e ficou mais confortável na partida. Sem demonstrar ansiedade, a equipe cedeu a posse de bola para a Inter, mas conseguiu controlar a troca de passes e foi bem na marcação. Quando viu o rival criar, contou com grande defesa do goleiro Ederson, que salvou com o joelho a conclusão à queima roupa de Lukaku.
Os últimos minutos foram emocionantes. A Inter de Milão tentou até o fim empatar a partida. O City, por sua vez, teve que contar mais uma vez com Ederson, que fechou o gol para, finalmente, conquistar o título.
- Jornal Estado de Minas / Fotos: AFP
Futebol Internacional
Brasil sai na frente, mas sofre apagão e perde pela primeira vez para o Japão
Seleção faz 2 a 0 no primeiro tempo com gols de Paulo Henrique e Martinelli, mas sofre virada em 25 minutos na etapa final
A seleção brasileira decepcionou no último amistoso na Ásia. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo, o Brasil abusou dos erros e cedeu a virada para o Japão por 3 a 2, nesta terça-feira (14), em Tóquio. Paulo Henrique e Gabriel Martinelli marcaram os gols brasileiros, enquanto Minamino, Nakamura e Ueda fizeram para os donos da casa.
Foi a primeira vitória do Japão sobre o Brasil na história. Após a sequência de amistosos na Ásia, a seleção brasileira volta a campo em novembro. A CBF tem um acordo para enfrentar Senegal, em Londres, na Inglaterra, e a Tunísia, em Paris, na França. A confirmação deve ocorrer nos próximos dias, após o fim da data Fifa de outubro.
Paulo Henrique marca, Brasil larga na frente e faz 2 a 0
Com muitas mudanças, o Brasil demorou a se encontrar em campo. Nos primeiros minutos, o Japão chegou com mais perigo pelo lado direito com Ueda, mas não criou nenhuma chance clara — apesar de uma jogada que Minamino não conseguiu completar na pequena área.
Depois de um início com dificuldades, o Brasil conseguiu se encontrar. A marcação encaixou na frente e gerou problemas para os japoneses. Após boa jogada com Bruno Guimarães, aos 25 minutos, Lucas Paquetá serviu Paulo Henrique, do Vasco, que invadiu a área e abriu o placar.
Pouco depois, aos 31 minutos, Lucas Paquetá voltou a brilhar como garçom. O camisa 11 deu belo passe de “cavadinha” e encontrou Gabriel Martinelli, que invadiu a área e bateu cruzado para ampliar a vantagem da seleção brasileira em Tóquio.
Brasil sofre virada em 25 minutos e perde pela primeira vez para o Japão
Na etapa final, a seleção brasileira teve uma atuação irreconhecível. Logo aos seis minutos, Fabrício Bruno falhou na saída de bola e entregou a bola no pé de Minamino, que descontou. Pouco depois, o zagueiro do Cruzeiro desviou um chute de Nakamura contra a própria meta, aos 16, que igualou o placar.
Após o início ruim, o Brasil deu sinais de reação com gol anulado de Matheus Cunha. Mas foi ponto fora da curva. Quatro minutos depois, aos 25, o Japão aproveitou, mais uma vez, o apagão da seleção brasileira, e virou. Após cruzamento de Ito, Ueda desviou sozinho na pequena área e fez 3 a 2 para os japoneses.
Depois de sofrer a virada, Carlo Ancelotti colocou Estêvão e Richarlison como uma última cartada na busca pelo empate. Mas não surtiu efeito. O Brasil não conseguiu construir nenhuma jogada e foi pouco efetivo com a bola no pé, e acabou perdendo para o Japão pela primeira vez na história.
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* Informações de O Dia – Conteúdo
* Foto/Destaque: Crédito – Yuichi Yamazaki / AFP / Gabriel Martinelli faz um dos gols do Brasil
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