Política Nacional
Conselho de Ética suspende mandato de Gilvan da Federal
BRASIL
Decisão é cautelar e decorre de ofensas proferidas pelo parlamentar à ministra Gleisi Hoffmann
Brasília / DF
O deputado federal do Espírito Santo Gilvan da Federal (PL) teve o mandato suspenso, de forma cautelar, por três meses nesta terça-feira (6). A votação no Conselho de Ética da Câmara Federal foi encerrada com 15 votos a favor e quatro contra.
Os deputados analisaram a representação da Mesa Diretora contra o parlamentar capixaba, apresentada no último dia 30, por “proferir manifestações gravemente ofensivas e difamatórias” contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na última terça-feira (29), o deputado do PL chamou a petista de “amante” e também de “prostituta”. A peça argumenta que Gilvan usou o apelido atribuído à ministra que, supostamente, teria sido utilizada para obtenção de benefícios da Odebrecht.
O pedido assinado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedia a suspensão cautelar do mandato de Gilvan por seis meses.
A decisão é inédita e se baseia em uma inovação normativa promovida pela Resolução 11/24, que confere à Mesa o direito de propor uma suspensão cautelar de mandato.
Mais cedo, o relator do caso, o deputado Ricardo Maia (MDB-BA), votou pela suspensão do mandato de Gilvan por quebra de decoro, mas por apenas três meses. Enquanto estiver fora da Câmara, Gilvan não vai receber o salário de parlamentar.
Com a punição reduzida, o suplente do deputado, o vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Juninho Corrêa (Novo), não será convocado para assumir a cadeira. Isso porque, segundo as regras da Casa, o substituto só deve ser convocado em caso de ausência do titular por mais de quatro meses.
Gilvan pode recorrer da decisão
Gilvan afirma que não vai recorrer da decisão. No entanto, caso queira, ele pode apresentar recurso ao Plenário. Neste caso, o deputado precisaria da maioria absoluta da Câmara (257) ao seu lado.
Em sua defesa, o capixaba disse que o processo é inepto, pois, segundo ele, Gleisi não foi citada diretamente. Ele também criticou o pedido da Mesa:
“Instaurou-se um processo sancionador, desprovido de provas cabais a demonstrar a quebra de decoro do Reclamado, consubstanciadas unicamente em indícios que maculam a finalidade do objetivo traçado”, disse.
Na véspera da decisão o parlamentar pediu desculpas publicamente e ainda se comprometeu a mudar de comportamento daqui para frente.
Eu peço desculpa aqui a quem se sentiu ofendido e ao presidente da Câmara. E eu não estou falando aqui para não ser punido, eu reconheço que no calor da emoção eu extrapolei. Assumo a responsabilidade e, se for punido, também aceito a punição.
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* Informações de agências
* Foto/Destaque: Reprodução / Câmara dos Deputados
BRASIL
Governo nega que o presidente Lula tenha feito proposta de assistência financeira aos familiares de mortos em operação policial no Rio de Janeiro
Brasília / DF
O governo federal afirmou que, em relação a uma suposta declaração do presidente Lula, que seria apresentada uma proposta para que o governo desse assistência financeira as famílias dos mortos na operação policial no Rio de Janeiro, é uma informação falsa. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) informa que não procede a informação divulgada em alguns sites de notícias e redes sociais. O MDHC não foi consultado sobre o assunto e esclarece que as informações veiculadas são inverídicas.
A presença da equipe federal no território atendeu à necessidade de dialogar diretamente com as comunidades e contribuir para a retomada do funcionamento regular de serviços e a garantia de direitos. O MDHC reitera que não fez nenhum anúncio de ajuda financeira às famílias.
A visita da ministra Macaé Evaristo ao Rio de Janeiro teve como principal objetivo o acolhimento às comunidades afetadas e a discussão sobre a retomada imediata dos serviços públicos de educação, saúde e assistência social nas áreas impactadas.
Entre as principais ações realizadas pela missão do MDHC estão:
* Articulação com órgãos públicos para garantia do funcionamento de escolas, hospitais e equipamentos essenciais;
* Mapeamento das necessidades locais e coordenação de apoio técnico e institucional, com base em protocolos humanitários internacionais;
* O órgão também abriu um canal específico no Disque 100 para receber relatos das comunidades impactadas pelas operações.
“O MDHC reitera o compromisso do Governo do Brasil com o combate ao crime organizado, desmantelando suas estruturas de organização e fontes de financiamento”.
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* Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
* Foto/Destaque: Reprodução / Internet
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