Ensino Frágil
Teste de criatividade do Pisa coloca Brasil como um dos piores do mundo
Brasil / Educação

País ficou entre os 15 últimos dos 57 países avaliados
Os estudantes brasileiros não estão bem no quesito criatividade, conforme apontam os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgados nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil ficou entre os 15 piores na avaliação. Cingapura está na ponta do ranking.
O país asiático ficou com 41 pontos. Já o Brasil tirou 23 pontos, dez abaixo da média da OCDE e no mesmo patamar de países como Peru, Panamá e El Salvador. Cingapura também lidera as avaliações de Linguagens, Matemática e Ciências.
O Pisa define o pensamento criativo como “a competência para se envolver produtivamente na geração, avaliação e melhoria de ideias que possam resultar em soluções originais e eficazes, avanços no conhecimento e expressões impactantes da imaginação” e afirma que ele pode ser desenvolvido por meio da prática e que pode ser demonstrada em contextos cotidianos.
Fazem a prova alunos entre 15 anos e 3 meses e 16 anos e 2 meses na época da avaliação que completaram pelo menos seis anos de educação formal.
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* Informações de agências
* Foto: Reprodução / MEC

Brasil / Educação
Pressão para o avanço da PEC do acúmulo de cargo

Docentes buscam, via emenda constitucional, possibilidade de trabalhar em outra função pública que não seja ligada à educação
Por Maria Beatriz Giusti*
Brasília / DF
Professores de todo o Brasil se mobilizam para destravar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 169/2019, que permite que profissionais da educação acumulem cargos de docência com outro de qualquer natureza no serviço público. O principal argumento é que, uma vez regulamentada a possibilidade de ocupar postos distintos no funcionalismo, diminuirá a migração de professores qualificados para funções fora do sistema educacional.
A matéria está no Congresso desde 2019. De autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), a PEC propõe “a alteração do dispositivo constitucional que exige o cargo técnico ou científico, de forma a se exigir apenas que um dos cargos seja de professor e o outro de qualquer natureza.” A Constituição permite que os professores tenham duas matrículas no serviço públicos — pode ocupar duas funções docentes ou ter uma delas de caráter técnico ou científico.
“Essa demora (na tramitação da PEC) revela a total falta de respeito e consideração dos parlamentares com a educação e com os profissionais que a sustentam. É injustificável que um tema tão relevante fique preso a um processo moroso. Por que a educação sempre fica em último plano?”, lamenta a professora Marcileide Pimenta, presidente da Comissão em Prol da Aprovação da PEC 169/19.
Sem resposta
Segundo Marcileide, desde 2019 “aguardamos ansiosamente por uma resposta concreta, mas, até o momento, apenas cinco deputados federais fizeram requerimento solicitando que a PEC seja votada. Além de a proposta não avançar, a maioria dos deputados nem sequer dialoga conosco”.
Segundo a professora, a aprovação da PEC trará segurança jurídica para que professores possam acumular o cargo de professor com outro de qualquer natureza, sem precisar recorrer à Justiça. “Hoje, muitos professores são impedidos de acumular cargos, mesmo quando as cargas horárias são compatíveis. Com a aprovação da PEC, haverá mais interesse na carreira docente, mais profissionais qualificados, maior número de aprovados em concursos e mais professores atuando”, argumenta.
O Instituto Semesp estima que, até 2040, o Brasil terá um déficit de 250 mil professores na educação básica, devido aos baixos salários e condições precárias de trabalho. Desde a aprovação do texto da PEC na comissão especial, em março do ano passado, deputados entraram com requerimento para inclusão da matéria na ordem do dia — o último foi apresentado pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), em fevereiro.
A relatora da PEC, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), salienta que “uma vez tendo a devida qualificação, compete a ele, profissional, escolher se quer trabalhar 20 horas, 40 horas ou 60 horas. O texto apresentado não está falando da dedicação exclusiva, não está voltado apenas para o ensino superior. Pelo contrário: a PEC abrange todo o exercício do magistério, em toda a sua amplitude”, salienta.
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* Informações Correio Braziliense
* Foto/destaque: Wilson Dias – Agência Brasil
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