Evento / Meio Ambiente
Iema realiza aula inaugural da Formação em Educação Ambiental e Políticas Públicas
GERAL
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) realizou, nessa quinta-feira (21), a aula inaugural da Formação em Educação Ambiental e Políticas Públicas – Metodologias Participativas. A formação é realizada pelo Iema, em parceria com a Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e conta com a participação dos municípios dos Consórcios ProdNorte, Caparaó, Guandu e CIM Noroeste.
A ação é mais uma etapa para fortalecer a gestão municipal, capacitando servidores públicos municipais em Educação Ambiental e Políticas Públicas. A formação terá, ao todo, 90 horas e é uma continuação das ações realizadas desde 2021, com 43 municípios participantes dos consórcios.
“A Educação Ambiental é a chave para despertar uma consciência coletiva sobre a importância do meio ambiente. Por meio dela, capacitamos as gerações presentes e futuras a agir como responsáveis por medidas sustentáveis. Com a formação, o Governo do Estado avança mais uma vez na parceria com os municípios”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni.
“Com essa formação, daremos mais um passo para a elaboração de Políticas Municipais de Educação Ambiental. Essas políticas desempenham um papel fundamental na formação de cidadãos com consciência ambiental crítica. Que possamos trabalhar em conjunto e que cada município saia desta formação fortalecido e mais preparado para enfrentar os desafios ambientais que se apresentam”, destacou o diretor-geral do Iema, Alaimar Fiuza.
A gerente de Educação Ambiental do Iema, Anna Tristão, reforçou a importância da formação para alinhar os municípios na construção de suas políticas públicas de Educação Ambiental. “O Espírito Santo hoje já é uma referência no Brasil com esse trabalho que vem sendo desenvolvido. O curso é uma forma de resinificar os municípios e fazer com que, de forma prática, consigam de fato caminhar e ter suas leis estabelecidas seguindo os preceitos das leis nacional e estadual”, explicou.
A aula inaugural, realizada de forma virtual, contou também com a participação da gerente de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação Básica da Secretaria da Educação (Sedu), Aldete Xavier; da gerente Escolar da Esesp, Viviane Maitan; do promotor do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e coordenador da Bacia do Itaúnas e São Mateus, Lélio Malacarne; da promotora e coordenadora temática da Educação Ambiental no MPES, Ana Carolina Oliveira; e do diretor do Centro Universitário Norte de São Mateus (Ceunes/Ufes), Luiz Antônio Favero, e do coordenador da Formação pela Ufes, Marcos Teixeira.
Desde 2021, os 43 municípios que integram os Consórcios ProdNorte, Caparaó, Guandu e CIM Noroeste estão participando de formações e oficinas de diagnóstico participativo para a Elaboração das Políticas Públicas Municipais Educação Ambiental. O trabalho está sendo feito com os órgãos gestores responsáveis pela Política Estadual de Educação Ambiental, incluindo o Iema, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), a Sedu e o MPES.
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* Informações Comunicação do Iema – Conteúdo Karolina Gazoni
* Foto: Reprodução – Iema
GERAL
Após 5 dias à deriva, pescadores são resgatados no litoral Norte do ES
Três pescadores de Marataízes passaram noites sem comunicação após falha mecânica no barco; vídeo gravado por navio ucraniano ajudou a mobilizar buscas
Por Kayra Miranda*
Após cinco dias à deriva, três pescadores de Marataízes foram finalmente resgatados na madrugada deste domingo (16).
O grupo, formado pelos irmãos Luiz Carlos Matos da Silva, de 43 anos, e Jander Matos da Silva, de 38, além do mestre de pesca conhecido como Riva, havia saído para pescar no dia 30 de outubro em uma embarcação pequena, mas não retornou no prazo esperado.
A família conta que o grupo já é acostumado a viagens longas pelo mar, mas sempre retornava em dois ou três dias. Desta vez, o silêncio prolongado acendeu o alerta. Sem notícias e sem contato por rádio, parentes e amigos iniciaram buscas informais e cobraram explicações do dono da embarcação.
Preocupação crescente e busca improvisada
Segundo a prima dos pescadores, Ingrid Rossi, os primeiros sinais de preocupação surgiram ainda no terceiro dia de ausência.
A família já estava preocupada, já tinha avisado para o dono da embarcação que eles não tinham dado notícias. O dono do barco disse que não conseguia contato e pediu para os filhos irem atrás em outra embarcação.
A prima afirma que, naquele momento, a família acreditava que a Marinha e a Capitania dos Portos já haviam sido notificadas. No entanto, mais tarde descobriram que isso não havia acontecido. “Eles são pessoas muito simples, confiando na palavra do dono do barco. Só depois descobrimos que ninguém tinha sido avisado”, disse Ingrid.
O ponto de virada ocorreu quando um vídeo começou a circular nas redes sociais. As imagens, registradas por um navio ucraniano, mostravam uma embarcação brasileira à deriva, em alto-mar, com três homens a bordo.
Ao ver o vídeo compartilhado em grupos de WhatsApp, familiares de Luiz e Jander imediatamente reconheceram os pescadores.
“Quando o vídeo começou a circular, a família reconheceu que eram eles. Já tinham três dias de desaparecimento. Foi aí que começou a pressão para que algo fosse feito”, relata Ingrid.
A irmã dos pescadores, Mirian Matos, também confirma que o vídeo foi decisivo.
Era uma embarcação pequena com apenas três tripulantes. No vídeo dava para ver que estavam abastecidos com comida e água, aparentemente bem, mas sem conseguir comunicação. O barco apresentou falha mecânica enquanto pescavam pelo Norte.
Com a repercussão do vídeo, a família decidiu tornar o caso público. A mobilização em redes sociais fez com que autoridades marítimas finalmente fossem acionadas.
“A Marinha entrou em contato conosco e começou a ajudar. O dono do barco havia enviado seus dois filhos para tentar rebocá-los e, graças a Deus, eles foram localizados”, afirmou Mirian.
Segundo ela, a embarcação estava a quase 300 quilômetros da costa, já se aproximando da região Norte do Estado. Os pescadores foram rebocados e iniciaram o retorno.
Susto e alívio para as famílias
Por volta da madrugada deste domingo (16), a família recebeu a notícia de que os tripulantes estavam passando por Guarapari, já a caminho de casa.
Ficaram cinco dias e cinco noites à deriva. Estamos aliviados por saber que estão vindo. Agora está tudo bem, o susto passou!
Mirian Matos, irmã dos pescadores
Os três pescadores devem passar por avaliação médica após a chegada, mas, segundo relatos iniciais, estão bem e conscientes.
A família agradeceu o apoio recebido pela população, que ajudou a compartilhar o vídeo e impulsionar o caso até que as autoridades tomassem conhecimento.
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* Folha Vitória – Conteúdo
* Foto/Destaque: Reprodução / Redes Sociais
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