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Campeonato Brasileiro

Vasco equilibra jogo com o Fortaleza, mas volta a ser castigado no fim e perde a terceira seguida

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ESPORTES

Equipes fazem jogo aberto no Castelão, mas Leão do Pici leva a melhor com dois lances praticamente iguais

Por Vitor Seta

Uma exibição mais competitiva, um jogo equilibrado com um Fortaleza claramente mais entrosado e maduro e algumas chances de até, quem sabe, vencer um jogo fora de casa. O Vasco até deixou seu torcedor otimista por uma virada no mau momento, mas acabou revivendo o pesadelo pelo que passou contra o São Paulo, na rodada passada. Dois gols do Fortaleza depois dos 40 do segundo tempo, quando as equipes já cozinhavam a partida, rendeu ao cruz-maltino a terceira derrota seguida: 2 a 0 para o Fortaleza no Castelão.

O Leão do Pici balançou as redes do Vasco duas vezes em lances praticamente iguais. Acionando a implacável “lei do ex”, Thiago Galhardo venceu Léo Jardim em grande tarde, de cabeça, para completar belo cruzamento de Bruno Pacheco já aos 40.

Nocauteado, o cruz-maltino ainda sofreu o segundo já nos acréscimos, com Silvio Romero, em novo cruzamento de Pacheco. Os dois gols vieram justamente no momento em que Maldonado tentava reforçar a marcação pelo meio com Rodrigo. Eguinaldo, Miranda e Mateus Carvalho já tinham entrado antes.

Com a nova derrota, depois de cair para o Santos em casa e para o São Paulo no Morumbi, o Vasco segue na zona de rebaixamento, com 6 pontos e apenas uma vitória neste Brasileiro. Uma situação de pressão que já rendeu protestos ao longo da semana e agora deve pesar ainda mais no trabalho do técnico Maurício Barbieri.

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O jogo

Antes da partida, as equipes realizaram uma ação de combate ao racismo: divulgaram escalações sem os nomes de seus atletas negros, uma campanha para chamar atenção pela visibilidade de negros no futebol e no mercado de trabalho. A partida ainda teve o movimento, repetido em outros jogos da rodada, em que atletas sentaram no gramado por 30 segundos antes do início.

Sem Pedro Raul, suspenso, o técnico Maurício Barbieri — que, também suspenso, foi substituído pelo auxiliar Maldonado à beira do gramado — optou por não utilizar o centroavante reserva Rwan Cruz, que nem viajou para Fortaleza. A solução “caseira” dentro do time costumeiramente titular, com Alex Teixeira centralizado e Figueiredo circulando entre a ponta esquerda e a entrada da área, até funcionou na construção de jogadas ofensivas, mas não consertou o problema de definição que vem assombrando o time neste início de temporada.

A dificuldade atrapalhou muito dadas as circunstâncias do jogo: dono da casa, o Fortaleza tomava as rédeas da partida e foi quem chegou com mais perigo na primeira etapa: nas melhores chances, em cobrança de falta de Calebe e oportunidade em que Lucero chutou para fora após aparecer de frente para Léo Jardim — que voltou a ser destaque, em grande partida — após ótimo passe de Thiago Galhardo.

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Com toda essa pressão, o Vasco precisava ser efetivo quando tinha suas oportunidades explorando o contra-ataque, mas esbarrava justamente na definição e também nas tomadas de decisão, no último passe. Foram vários os momentos em que Pec e os próprios Figueiredo e Teixeira apareciam em velocidade, mas não conseguiam desenvolver uma jogada que surpreendesse a defesa do Fortaleza se não cruzamentos para a área. No grande momento do cruz-maltino antes do intervalo, Figueiredo acertou a trave de João Ricardo.

O lateral Paulo Henrique, que ganhou a chance na vaga de Puma Rodríguez, deu mais volume de jogo ao lado de direito, mas, até por questões de entrosamento, não conseguiu mudar o panorama criativo pelo setor.

Na segunda etapa, o Fortaleza voltou a ter chance claríssima com Moisés, também de frente para Léo Jardim, mas desta vez o goleiro precisou intervir para fazer mais uma da série de grandes defesas que praticou ao longo do jogo — foram 5 entre as mais significativas. Apesar da pressão e de tentativas do Vasco de contra-atacar, os times cansaram e o ritmo da partida caiu. Até os donos da casa encaixarem os golpes finais nos visitantes.

  • Informações Jornal Extra/RJ / Foto/Crédito: Daniel Ramalho – Vasco
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ESPORTES

Jogos Tradicionais Indígenas celebram modalidades esportivas ancestrais em Aracruz

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Evento acontece de 19 a 21 de dezembro com debates, apresentações culturais, shows e competição esportiva

Por Vitor Taveira*

Com o lema “Um grito por justiça climática que ecoa da resistência dos povos da Mata Atlântica aos manguezais”, a aldeia de Caieiras Velha, em Aracruz (ES), recebe nos dias 19, 20 e 21 de dezembro de 2025 os Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz. O evento celebra a força cultural dos povos Tupinikim e Guarani, reunindo práticas esportivas ancestrais, intercâmbios culturais, debates e apresentações artísticas durante três dias de programação.

A abertura acontece na sexta-feira (19), às 15h, com atividades que seguem até 2h30 da madrugada. O primeiro dia marca a abertura da Feira da Biodiversidade e Artesanato Indígena e do II Fórum dos Jogos Tradicionais Indígenas, que traz o tema “A importância dos Jogos Tradicionais Indígenas na manutenção da cultura ancestral dos povos originários do Espírito Santo”. Haverá também desfile das delegações e dos grupos tradicionais indígenas, pronunciamentos de lideranças e autoridades, apresentações demonstrativas das modalidades esportivas e shows musicais.

Entre as modalidades dos Jogos estão zarabatana ao alvo, arco e flecha, arremesso de lança, seta ao alvo, cabo de força, corrida com tora e luta corporal. As apresentações culturais — com cantos, danças, rituais e manifestações artísticas — estarão presentes durante todos os dias do evento.

No sábado (20), as atividades começam cedo, às 9h, com um café da manhã coletivo seguido de apresentações culturais. As eliminatórias das competições acontecem ao longo da manhã e tarde. À noite, a programação reúne debates, apresentações culturais, o Desfile de Moda Ancestral e shows musicais.

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O domingo (21) inicia às 10h, com uma atividade recreativa de bodoque ao alvo e um bingo comunitário. Após o almoço, às 13h30, acontecem as grandes finais das modalidades esportivas. Encerrando o evento, às 18h, será apresentada a peça teatral “Corpo Território: como demarcar histórias”, que aborda memória, território e identidade indígena.

Os Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz foram idealizados pelo Instituto Cocar, com realização da Associação Indígena Tupinikim e Guarani (AITG). O evento conta ainda com apoio da Associação Indígena Tupinikim de Caieiras Velha (AITCV), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Centro Cultural Tupinikim Ka’arondarapé, Taba Oiepengatu vereador Vilson Jaguareté, deputada estadual Iriny Lopes, além da Prefeitura Municipal de Aracruz e da Secretaria de Esportes e Lazer do Governo do Estado do Espírito Santo.

O encontro reafirma a centralidade dos Jogos como instrumento de fortalecimento cultural, visibilidade dos povos originários e defesa dos territórios, em um momento em que ancestralidade e justiça climática caminham lado a lado.  Mais informações podem ser encontradas na página www.instagram.com/jogosindigenas_tradicionais. 

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira (19/12)

15h – Abertura da Feira da Biodiversidade e Artesanato Indígena e realização do II Fórum dos Jogos Tradicionais Indígenas: “A importância dos Jogos Tradicionais Indígenas na manutenção da cultura ancestral dos povos originários do Espírito Santo”

18h – Abertura da Noite Cultural

19h – Exibição de vídeos dos jogos anteriores

19h30 – Desfile das delegações indígenas e desfile dos grupos tradicionais indígenas

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20h30 – Fala das autoridades

21h – Apresentações demonstrativas de modalidades

21h30 – Apresentações e cantos tradicionais e declaração de abertura oficial dos Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz

22h – Show musical

0h30 – Show musical

2h30 – Encerramento

Sábado (20/12)

9h – Café da manhã coletivo

9h30 – Apresentações culturais

10h20 – Abertura das competições:

    Zarabatana ao alvo

    Seta ao alvo

12h – Intervalo

13h30 – Competições:

    Arremesso de lança

    Arco e flecha

15h30 – Apresentações culturais

16h10 – Competições:

    Cabo de força

    Corrida com tora

    Luta corporal

18h – Abordagem temática: “Um grito por justiça climática que ecoa da resistência dos povos da Mata Atlântica aos manguezais”

19h – Desfile de Moda Ancestral

21h – Show musical

23h30 – Show musical

1h30 – Show musical

3h30 – Encerramento

Domingo (13/12)

10h – Atividade recreativa com bodoque ao alvo

11h30 – Almoço coletivo e bingo

13h30 – Finais das competições:

    Zarabatana ao alvo

    Seta ao alvo

    Arremesso de lança

    Arco e flecha

    Cabo de força

    Corrida com tora

    Luta corporal

18h – Apresentação teatral: Corpo território: como demarcar histórias

19h – Encerramento do evento

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  • Assessoria de Comunicação do evento / Chaski Comunicação e Produção Cultural
  • Foto/Destaque: Reprodução / Século Diário (2024) / Internet
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