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A Posse de um Ditador

Nicolás Maduro toma posse para terceiro mandato após eleição fraudada

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Política Internacional

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro tomou posse nesta sexta-feira (10) em uma sessão solene na sede da Assembleia Nacional em Caracas. A cerimônia, presidida pelo chavista Jorge Rodríguez, encerra um processo eleitoral marcado pela falta de transparência, autoritarismo e violência extrema contra qualquer pessoa que ousou se opor ao atual regime.

Maduro chega à Assembleia Nacional para a posse — Foto: Gaby Oraa/Reuters

Maduro chega à Assembleia Nacional para a posse — Foto: Gaby Oraa/Reuters

Maduro não apresentou provas de que venceu o pleito, ao contrário da oposição, que realizou uma contagem paralela das atas eleitorais, reivindicando a vitória para o opositor Edmundo González Urritia.

“Ninguém impõe um presidente à Venezuela”, disse Maduro em discurso. Ele criticou a oposição e chamou o presidente da Argentina, Javier Milei, de “sádico social”. Milei é crítico de Maduro.

A cerimônia foi marcada também pela falta de lideranças internacionais de grandes democracias, o que expôs o isolamento de Maduro e da Venezuela. Entre os chefes de Estado presentes, por exemplo, estava o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega.

O Brasil representado

Apesar de proferir discursos em defesa da democracia, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), mandou representante para a posse do ditador venezuelano que, tempos atrás, em visita ao Brasil foi recebido efusivamente pelo governante brasileiro, no Palácio do Planalto.

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Estiveram na posse de Maduro, representantes do PT e do MST, que avalizaram a sua eleição ano passado. Mesmo com o repúdio da comunidade internacional, o Brasil não se posicionou contra o ditador.

As perseguições

Quem é María Corina Machado, opositora por trás da | Internacional

No início de 2024, as autoridades eleitorais barraram a candidatura de Maria Corina Machado, a principal líder da oposição a Maduro. Edmundo González surgiu como candidato surpresa, sendo um dos poucos a conseguir registrar-se para a disputa.

A poucas semanas das eleições, o governo de Maduro revogou convites feitos a observadores internacionais, aumentando as suspeitas sobre o processo eleitoral. Barreiras também foram impostas contra a fiscalização da oposição.

Após a votação de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro como vencedor, com pouco mais de 50% dos votos. Simultaneamente, a oposição afirmou que González havia vencido com ampla vantagem, com base em atas eleitorais coletadas nos locais de votação.

Edmundo González — Foto: REUTERS/Juan Medina

Desde então, iniciou-se uma disputa de narrativas que resultou em mortes e na prisão de centenas de pessoas. Edmundo González foi exilado na Espanha, enquanto María Corina Machado permaneceu escondida na Venezuela, aparecendo nesta semana, fazendo discurso e, logo depois foi atacada e presa e, posteriormente foi resgatada pelos seus seguranças.

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González garantiu que tomaria posse na Venezuela nesta sexta-feira, mas fato é que o ditador usurpou o poder e tomou posse como presidente da Venezuela.

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* Da Redação / Com informações de agências

* Foto/Destaque: Reprodução

 

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Política Internacional

María Corina Machado é libertada após detenção na Venezuela

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María Corina Machado, líder opositora ao governo de Nicolás Maduro, foi libertada cerca de uma hora após ter sido detida em Caracas, segundo o grupo opositor Comando ConVzla. Ela foi interceptada ao sair de um protesto em Chacao e levada à força. Chegou a ser derrubada de sua motocicleta.

Na Venezuela, todo mundo que contesta o governo acorda achando que é o dia  em que será preso, diz María Corina

Numa atitude típica de regimes autoritários, durante o período em que esteve detida, Machado foi forçada a gravar vídeos. O grupo opositor informou que ela se manifestará publicamente em breve para esclarecer os fatos.

Impressiona e serve de exemplo a coragem desta mulher na sua luta destemida contra um ditador sanguinário, sua defesa das liberdades, dos direitos humanos e do seu povo.

Calados

Causa estranheza o silêncio dos movimentos dos direitos humanos de esquerda, dos artistas que se dizem defender a democracia, dos grupos de feministas, todos calados, uma omissão que demonstra que, assim como o PT, MST e o próprio líder petista, o presidente Lula, apoiam a ditadura de Nicolás Maduro.

Posse

Nesta sexta-feira (10), Maduro tomará posse na Presidência da Venezuela. Sem a legitimidade das urnas, sua vitória é fruto de uma fraude.

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O governo brasileiro estará representado por sua embaixadora em Caracas.

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* Da Redação / Com informações de agências internacionais

* Foto/Destaque: Reprodução / Redes Sociais

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