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Editorial

Brasil do novo governo

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OPINIÃO

Editorial – Março

O Brasil parece que perdeu o rumo, o sentido de País com perspectiva de um futuro promissor, pelo menos que trouxesse esperança para sua população a curto e médio prazo. São três meses de um “novo” governo que ainda não deixou claro o que pretende apresentar à sociedade produtiva brasileira, quais seus projetos para os próximos quatro anos. O que vimos até agora foi um governo patinando, usando as mesmas práticas de assédio a parlamentares para se aliarem às suas pautas em troca de “favores”. O que tem passado para a população é um governo gastador, sem planejamento econômico e se empenhando a desqualificar o anterior que, convenhamos, foi eficiente em muitas pautas que destravaram alguns setores o País.

O atual governo deveria governar e deixar de lado perseguições a quem já é passado. Se, na avaliação da esquerda o anterior foi ruim, procure fazer melhor para que todos possam desfrutar das maravilhas propostas durante a campanha do atual presidente.

Outra questão é a intenção de “policiar” a imprensa que não “rezar” em sua cartilha. O que diz a Constituição é apenas um detalhe que não conta para se tomar algumas decisões. A censura já está vigorando em algumas ações. Pode virar algo constitucional.

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De qualquer maneira, é preciso observar mais, ter mais uma dose de paciência para um governo que tem 37 ministérios que é um quadro de exagero e premonição de ineficiência. Os acordos políticos parecem estar acima dos interesses da sociedade. Mas, é prudente dar tempo ao tempo, pois não se pode condenar um grupo governante que, apesar da “capivara” de alguns dos seus membros, há esperança de alguma correção de rumo para que erros passados não sejam repetidos.

Vamos apostar no otimismo sem, entretanto, comemorar antes que se justifique. Torcemos para dar certo.

 

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OPINIÃO

Bloco de Nota / Dezembro 2ª edição

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Por Paulo Roberto Borges

Sabedoria

O saudoso Enéas Carneiro, ex-candidato à Presidência da República, deixou um legado de ética, moral e valorização do conhecimento que faria muita falta a diversos governantes e políticos da atualidade. Homem íntegro e altamente capacitado, defendia o estudo e a formação intelectual como pilares para o exercício da vida pública — algo que contrasta fortemente com o cenário político brasileiro de hoje, comandado por figuras que mais envergonham do que honram a função que ocupam.

Para aqueles que acreditam que política é profissão ou carreira, o Dr. Enéas costumava afirmar — e com razão — que carreira é a militar, a eclesiástica, entre outras, nas quais se galgam postos por mérito, tempo de serviço e competência. Na política, o que se vê é um vai-e-vem incessante: o sujeito é prefeito, depois deputado, governador, senador, e retorna a cargos anteriores conforme a conveniência. Em uma carreira verdadeira, um general não volta a soldado.

À época, parte da imprensa tentou desqualificar Enéas, ridicularizando um homem culto, firme e coerente. Eram jornalistas de nome, mas pobres de conhecimento, que preferiam o deboche à reflexão. Hoje, ao observar o exercício da profissão, causa indignação ver jornalistas que mal dominam a escrita ou a oratória, defendendo princípios apenas por conveniência. Falta uma verdadeira profilaxia ética no jornalismo, para separar o profissional sério do aventureiro oportunista.

É isso. Vida que segue.

Escândalo

Os Correios acumulam um rombo estimado em R$ 6 bilhões somente neste ano, até o mês de setembro. No governo anterior, as estatais apresentavam lucro, inclusive os Correios. O atual governo promove uma quebradeira generalizada. Se fossem empresas privadas, já estariam falidas.

O que causa ainda mais estranheza é que uma empresa que não honra compromissos com fornecedores consegue patrocinar artistas simpáticos ao governo e marcar presença em eventos internacionais, como a COP-30. Pior: discute-se a liberação de empréstimos para salvar uma estatal claramente deficitária. A maioria fez o “L”.

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Falácia presidencial

O presidente Lula declarou que todos aqueles sobre os quais recaia qualquer suspeita de envolvimento na roubalheira do INSS deveriam ser investigados por uma CPMI. No discurso, é eficiente; na prática, a realidade é bem diferente. O governo orientou sua base a barrar requerimentos de convocação de aliados citados entre os suspeitos.

Na lista aparecem nomes sensíveis, como o irmão do presidente, Frei Chico, e agora o filho, Cláudio, o “Lulinha”, que teria deixado o país rumo à Espanha antes que a situação se agravasse.

Ainda sobre a fraude no INSS

Só no Brasil acontecem certos absurdos. Existe um sindicato que, juridicamente, não deveria sequer existir: o Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas. Aposentados e pensionistas não constituem categoria laboral ativa, o que torna a entidade nula de pleno direito.

Quem autorizou sua atuação? E por que seu nome aparece associado à farra do INSS? Perguntas que seguem sem resposta.

Bateu o martelo

O governador Renato Casagrande (PSB) consolidou o nome de seu vice, Ricardo Ferraço (MDB), como pré-candidato à sucessão estadual em 2026. Havia dúvidas se esse compromisso se manteria até o fim, especialmente diante de experiências passadas que ainda ecoam na memória política do Espírito Santo.

Com a decisão, Casagrande encerra as especulações e as conversas atravessadas. Ferraço é o escolhido e tem sido levado a tiracolo em agendas políticas pelo estado. Ainda pouco conhecido por parte do eleitorado, precisará ser apresentado de forma mais consistente.

PODE ISSO, ARNALDO?!

Não. Não pode.

O Congresso Nacional aprova leis; ao Supremo Tribunal Federal cabe a função de guardião da Constituição, limitando-se a declarar se uma norma é constitucional ou não. Entretanto, da forma como o sistema vem operando — impulsionado por iniciativas de partidos de esquerda — quase tudo é levado ao STF, que acaba legislando, governando e interferindo diretamente nos rumos do país, muitas vezes em sintonia com o Poder Executivo.

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Esse cenário distorce o equilíbrio entre os Poderes e enfraquece a separação prevista na Constituição. Assim, a democracia brasileira torna-se relativa, esvaziada de seu sentido pleno — mais próxima de uma ficção institucional do que de um regime verdadeiramente representativo.

Resumão

Voo rasante – A companhia aérea Azul passa por uma reestruturação profunda diante de dificuldades operacionais e financeiras. *** Discriminação e perseguição – O STF aciona a Polícia Federal com rapidez contra parlamentares de oposição. Já na esquerda, aparentemente, só há inocentes. *** Privilégio – Mesadas de R$ 300 mil somadas a reforços de R$ 25 milhões fariam inveja a qualquer trabalhador que luta diariamente por um salário digno — aquele que permita comprar picanha, cervejinha e sobreviver com dignidade. E ainda “passear” na Espanha, porque aqui estaria perigoso viver…
Destaque – Quando o assunto é boa gestão municipal, não se pode esquecer do prefeito de Jaguaré, Marcos Guerra. *** Propaganda – O governo Lula intensificou o que já está no DNA do PT: propaganda institucional. Despeja fortunas em publicidade para mostrar o que não faz, criando narrativas que, na prática, configuram desinformação. Programas sociais funcionam como propaganda eleitoral disfarçada, aceita apenas por conveniência. *** Guriri – O bairro mais populoso de São Mateus precisa de atenção especial do poder público. O crescimento acelerado já suscita debates sobre emancipação. Caso isso ocorra, São Mateus perderia parte significativa de seu território e arrecadação. O tema merece discussão séria e responsável.

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“Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim”.
Millôr Fernandes

 

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