Artigo / Opinião
A OEA no Brasil: Missão de Investigação ou Operação de Blindagem?
OPINIÃO
Por Arlete Caetana Santana*
A presença da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, sob o pretexto de avaliar a liberdade de expressão, não é apenas uma visita diplomática. É um movimento estratégico. Com Donald Trump de volta ao poder nos Estados Unidos, a estrutura política brasileira, que nos últimos anos consolidou um regime de censura e perseguição sob o disfarce de “proteção à democracia”, teme uma possível reviravolta. E não sem motivo.
A verdadeira Missão da OEA
Oficialmente, a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirma que sua visita ao Brasil tem o objetivo de avaliar a situação da imprensa e dos direitos fundamentais no país. Mas o histórico da OEA nos mostra que sua atuação está longe de ser isenta. Quando convém ao establishment globalista, a organização denuncia e condena. Quando envolve aliados estratégicos, silencia ou, pior, legitima abusos.
Não é coincidência que essa visita ocorra justamente agora, poucos dias após a posse de Trump, um presidente que já demonstrou disposição para confrontar organizações internacionais aparelhadas e governos que operam sob a cartilha do globalismo.
Mapeamento para uma defesa futura
O real objetivo da OEA no Brasil pode ser outro: reunir informações, ouvir testemunhas e mapear possíveis fragilidades para que o sistema jurídico e político brasileiro possa se antecipar a qualquer movimento de Trump em relação ao país. Afinal, não é segredo que o STF, sob a liderança de figuras como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, vem acumulando poder de maneira preocupante, impondo censura, perseguindo opositores e utilizando o pretexto do “combate à desinformação” para calar vozes divergentes.
Com Trump no poder, surge o risco de uma mudança na abordagem dos EUA em relação ao Brasil. Se antes o governo americano apenas assistia, agora pode haver pressão internacional para expor e reverter abusos. A OEA, ao invés de agir como observadora neutra, parece estar aqui para ajudar o establishment brasileiro a se blindar contra essa possibilidade.
O Teatro da Liberdade de Expressão
Se a OEA estivesse realmente interessada na liberdade de expressão no Brasil, investigaria:
As censuras impostas pelo STF e pelo TSE contra jornalistas, políticos e cidadãos comuns que ousaram criticar as decisões do tribunal.
O banimento da rede social X (ex-Twitter) no Brasil em 2024, uma medida digna de regimes autoritários.
O uso da máquina estatal para perseguir opositores políticos e influenciadores que se recusam a seguir a cartilha oficial.
Mas não. O mais provável é que o relatório final da OEA seja um documento burocrático, com críticas genéricas e sem peso, enquanto os verdadeiros problemas continuarão intocados.
Trump pode mudar o jogo?
O retorno de Trump à Casa Branca representa uma ameaça direta ao projeto de poder que dominou a política brasileira nos últimos anos. O Brasil se tornou um experimento de censura judicializada e repressão a adversários políticos, e isso foi feito com o aval de organizações internacionais e governos estrangeiros. Agora, com um líder que já demonstrou não temer confrontos com esse sistema, a movimentação da OEA sugere uma tentativa desesperada de manter o status quo.
A grande questão é: Trump deixará isso passar? Ou começaremos a ver uma nova abordagem dos Estados Unidos em relação ao Brasil, com pressões diretas sobre os abusos cometidos nos últimos anos?
Seja como for, uma coisa é certa: a OEA não está aqui para defender a liberdade de expressão. Está aqui para proteger aqueles que passaram os últimos anos atacando-a.
- Autora é jornalista / Portugal
- Foto/Destaque: Reprodução – Sede da OEA / Redes Sociais
OPINIÃO
Bloco de Notas – Segunda Edição de Outubro
Por Paulo Roberto Borges

Teatro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu agenda com o seu colega americano, Donald Trump, para tirar foto e mostrar que está empenhado em solucionar as pendências com os Estados Unidos. A mídia domesticada comemorou, mas quem tem a consciência e o conhecimento do que rola nessa relação, não vê nenhum mtivo para se comemorar.
Perdeu a liderança – A Petrobras já não ocupa o primeiro lugar como maior empresa no Espírito Santo. A Comexport assume a primeira posição.
Eleição – Apesar do processo oficial eleitoral acontecer somente em meados do próximo ano. O que a Justiça Eleitoral não vê, qualquer cidadão testemunha vários candidatos em plena campanha objetivando as eleições de 2026.
Honrarias – Aconteceu nesta sexta-feira (31), no auditório do Senai, em Linhares, a solenidade de entrega da medalha “Guardiões do Norte”, referente ao ano de 2025. O evento é realizado pelo comando do 2º CPOR. Foram homenageados o prefeito de Linhares, Lucas Scaramussa; de São Mateus, Marcus Batista e de Aracruz, Doutor Coutinho. O secretário municipal de Segurança Pública de Linhares, Eduardo Costa Negro também foi agraciado com a honraria.
A medalha Guardião do Norte foi instituída pela Portaria do Comando Geral da PMES de nº 1.097-R, de 25 de julho de 2023. O objetivo da solenidade foi reconhecer e prestigiar militares e civis que participaram ativamente das ações do 2º CPOR e, consequentemente da instituição policial militar. A honraria tem como norte a frase “Policial Militar, herói protetor da sociedade”, que enaltece àqueles que trabalham para defender o cidadão capixaba, enfrentando as dificuldades e vencendo os desafios do dia-a-dia com dedicação e profissionalismo.
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Pode Isso, Arnaldo?!

Não. Não Pode.
Deixar um Estado a sua própria sorte, como fez o governo federal com relação ao Rio de Janeiro e sua população. Felizmente o governador Claudio Castro (PL) e suas forças policiais, realizaram uma das maiores operações contra a bandidagem que a esquerda tanto passa pano.
O ministro da Justiça Ricardo Lewandovisk é inoperante. Junto com o Dino, foi o que de pior apareceu no Ministério.
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Resumão
Afogados – Os moradores do balneário de Guriri continuam convivendo com os alagamentos. Qualquer chuva é sinônimo de ruas e avenidas cobertas pelas águas. Com as águas vêm a lama e o lixo. A Prefeitura de São Mateus tem se esforçado para amenizar a situação, que já dura décadas. /// Tá no páreo – O ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Vitória, Delegado Leandro Piquet aparece com força para ser um pré-candidato a deputado estadual com amplas possibilidades de se eleger. O trabalho que tem feito em prol da proteção dos animais vem sensibilizando aqueles que gostam de cães e gatos. Até um coelho ele salvou. /// Abandono – O governo e o povo do Rio de Janeiro nunca teve o apoio e a simpatia do amigo das ditaduras. Lula não gosta do Rio, ama o STF, que o apadrinha. /// Três em Um – O prefeito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos), tem três pré-candidaturas para dar o seu apoio. Antes era apenas ao irmão Rodrigo, mas agora sobre o tabuleiro tem a primeira-dama, Talita, que também é secretária de Governo e um membro do Legislativo municipal a se apresentar. /// Lançamento – O deputado federal, Gilson Daniel (Podemos), publicou seu livro Captação de Recursos Públicos: Gestão e Compliance. Recebeu um gama de autoridades para prestigiar o lançamento do livro. O deputado é um forte aliado do prefeito de São Mateus. Na administração do ex-prefeito Daniel, era o deputado federal Da Vitória (PP).
Para reflexão
“Duas situações: Quem defende a lei é cidadão de bem; quem a transgride é bandido”.
Frase ouvida por um repórter nas ruas do Rio de Janeiro.
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