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Esportes / Jogos Tradicionais Indígenas

Jogos Tradicionais Indígenas celebram modalidades esportivas ancestrais em Aracruz

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ESPORTES

Evento acontece de 19 a 21 de dezembro com debates, apresentações culturais, shows e competição esportiva

Por Vitor Taveira*

Com o lema “Um grito por justiça climática que ecoa da resistência dos povos da Mata Atlântica aos manguezais”, a aldeia de Caieiras Velha, em Aracruz (ES), recebe nos dias 19, 20 e 21 de dezembro de 2025 os Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz. O evento celebra a força cultural dos povos Tupinikim e Guarani, reunindo práticas esportivas ancestrais, intercâmbios culturais, debates e apresentações artísticas durante três dias de programação.

A abertura acontece na sexta-feira (19), às 15h, com atividades que seguem até 2h30 da madrugada. O primeiro dia marca a abertura da Feira da Biodiversidade e Artesanato Indígena e do II Fórum dos Jogos Tradicionais Indígenas, que traz o tema “A importância dos Jogos Tradicionais Indígenas na manutenção da cultura ancestral dos povos originários do Espírito Santo”. Haverá também desfile das delegações e dos grupos tradicionais indígenas, pronunciamentos de lideranças e autoridades, apresentações demonstrativas das modalidades esportivas e shows musicais.

Entre as modalidades dos Jogos estão zarabatana ao alvo, arco e flecha, arremesso de lança, seta ao alvo, cabo de força, corrida com tora e luta corporal. As apresentações culturais — com cantos, danças, rituais e manifestações artísticas — estarão presentes durante todos os dias do evento.

No sábado (20), as atividades começam cedo, às 9h, com um café da manhã coletivo seguido de apresentações culturais. As eliminatórias das competições acontecem ao longo da manhã e tarde. À noite, a programação reúne debates, apresentações culturais, o Desfile de Moda Ancestral e shows musicais.

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O domingo (21) inicia às 10h, com uma atividade recreativa de bodoque ao alvo e um bingo comunitário. Após o almoço, às 13h30, acontecem as grandes finais das modalidades esportivas. Encerrando o evento, às 18h, será apresentada a peça teatral “Corpo Território: como demarcar histórias”, que aborda memória, território e identidade indígena.

Os Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz foram idealizados pelo Instituto Cocar, com realização da Associação Indígena Tupinikim e Guarani (AITG). O evento conta ainda com apoio da Associação Indígena Tupinikim de Caieiras Velha (AITCV), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Centro Cultural Tupinikim Ka’arondarapé, Taba Oiepengatu vereador Vilson Jaguareté, deputada estadual Iriny Lopes, além da Prefeitura Municipal de Aracruz e da Secretaria de Esportes e Lazer do Governo do Estado do Espírito Santo.

O encontro reafirma a centralidade dos Jogos como instrumento de fortalecimento cultural, visibilidade dos povos originários e defesa dos territórios, em um momento em que ancestralidade e justiça climática caminham lado a lado.  Mais informações podem ser encontradas na página www.instagram.com/jogosindigenas_tradicionais. 

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira (19/12)

15h – Abertura da Feira da Biodiversidade e Artesanato Indígena e realização do II Fórum dos Jogos Tradicionais Indígenas: “A importância dos Jogos Tradicionais Indígenas na manutenção da cultura ancestral dos povos originários do Espírito Santo”

18h – Abertura da Noite Cultural

19h – Exibição de vídeos dos jogos anteriores

19h30 – Desfile das delegações indígenas e desfile dos grupos tradicionais indígenas

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20h30 – Fala das autoridades

21h – Apresentações demonstrativas de modalidades

21h30 – Apresentações e cantos tradicionais e declaração de abertura oficial dos Jogos Tradicionais Indígenas de Aracruz

22h – Show musical

0h30 – Show musical

2h30 – Encerramento

Sábado (20/12)

9h – Café da manhã coletivo

9h30 – Apresentações culturais

10h20 – Abertura das competições:

    Zarabatana ao alvo

    Seta ao alvo

12h – Intervalo

13h30 – Competições:

    Arremesso de lança

    Arco e flecha

15h30 – Apresentações culturais

16h10 – Competições:

    Cabo de força

    Corrida com tora

    Luta corporal

18h – Abordagem temática: “Um grito por justiça climática que ecoa da resistência dos povos da Mata Atlântica aos manguezais”

19h – Desfile de Moda Ancestral

21h – Show musical

23h30 – Show musical

1h30 – Show musical

3h30 – Encerramento

Domingo (13/12)

10h – Atividade recreativa com bodoque ao alvo

11h30 – Almoço coletivo e bingo

13h30 – Finais das competições:

    Zarabatana ao alvo

    Seta ao alvo

    Arremesso de lança

    Arco e flecha

    Cabo de força

    Corrida com tora

    Luta corporal

18h – Apresentação teatral: Corpo território: como demarcar histórias

19h – Encerramento do evento

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  • Assessoria de Comunicação do evento / Chaski Comunicação e Produção Cultural
  • Foto/Destaque: Reprodução / Século Diário (2024) / Internet
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ESPORTES

Rayssa Leal conquista tetra no Skate Street em São Paulo

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Aos 17 anos, a brasileira se consagra tetracampeã consecutiva da Street League Skateboarding

Por Jéssica Andrade*

A skatista brasileira Rayssa Leal conquistou o tetracampeonato consecutivo da Street League Skateboarding (SLS), neste domingo (7/12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Esta é a quarta vitória seguida no principal circuito mundial de skate street. Apesar de sentir uma entorse no tornozelo durante o fim de semana, Rayssa fez uma apresentação sólida e superou nomes promissores, como a australiana Chloe Covell.

 “Estou muito feliz, não tenho palavras, era 100% a meta do ano. Tive algumas falhas este ano, mas fiquei muito feliz em vencer aqui, com o público cheio e representar o Brasil. No treino eu caí, bati a cabeça, virei o joelho, mas hoje eu acordei melhor desse torcicolo. Mesmo machucada, competi muito feliz, fiquei 100% para a competição”, disse Rayssa, em entrevista ao GE.

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Mesmo com uma queda na rodada posterior e sentindo dores, ela se manteve firme. Nas rodadas decisivas, manteve notas altas (7,5; 8,7; 8,1) e, com a queda das principais concorrentes na última volta, sagrou-se campeã. 

O novo título amplia o legado de Rayssa. Aos 17 anos, ela se consolida como a maior referência da SLS na atualidade, marcando uma hegemonia inédita no feminino.

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  • Correio Braziliense – Conteúdo
  • Foto/Destaque: crédito – Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
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