Opinião / Coluna
Bloco de Notas – 2ª edição de junho
OPINIÃO

Por Paulo Borges
Absurdo do absurdo
Desde criança nossos pais nos transmitem valores morais e éticos e enfatizam a importância de sermos educados e respeitosos. Nos parece que esses ensinamentos nem todos aprenderam e demonstram o inverso, para decepção de todos, principalmente quando o cidadão ocupa um cargo público dado pelo eleitor.
A atitude do vereador Leonardo Monjardim (Novo), em sessão solene da Câmara Municipal de Vitória, impedindo a vice-prefeita, Capítã Estéfane (Podemos) de se pronunciar foi desnecessária, deselegante, falta de civilidade e, pior, de educação.
Para quem conhece a Capitã Estéfane sabe do seu valor moral e ético. É uma pessoa educada, do bem, de postura e vida ilibada, um orgulho para a política capixaba tão desacreditada. A Capitã é o que surgiu de melhor nesses últimos anos. É jovem e tem um futuro promissor na política do Espírito Santo.
Ela é pré-candidata a prefeita de Vitória. Talvez esteja aí o receio do parlamentar municipal dar a palavra para a pré-candidata.
Encontro do MDB
O MDB estadual realizou seu encontro no sábado (15), em Cariacica. Foi no Matrix, um local sem a grandeza do partido. Aliás, grandeza que a sigla já não tem, apesar de ser campeã em número de filiados no Espírito Santo.
A maioria dos pré-candidatos ficaram m pé, ouvindo discurso cansativo e propaganda do governo, que seu titular é do PSB.
Hora da verdade
As eleições estão próximas. Vai ser a hora da prova para aqueles que tiveram quatro anos para fazer o que prometeram e nem sempre cumpriram o compromisso com o seu eleitorado. Tem muito político que vai ser reprovado, mesmo nessa época de campanha eles aparecerem na casa do eleitor com a mesma conversa fiada. Se o cara não serve, solte o cachorro da corrente.
Privilégio
O prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido e sem noção) é muito eficiente quando se trata de ajudar os seus amigos e bajuladores. Só não é amigo do município e da sua população. Ele abriu uma estrada da Praia de Guriri até a localidade de Mariricú. Seu maquinário destruiu toda a vegetação nativa e tudo que tinha pela frente. Na região será, segundo se ouviu, construído um resort de gente “importante”. Surgiu até o papo insinuando que o chefe do Executivo seria sócio do investimento. É só insinuação ou conjectura da oposição. Por enquanto.
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Pode Isso, Arnaldo?!

Não. Não pode.
Pelo menos não deveriam se omitir os ambientalistas, as ongs e os artistas que tanto criticaram o governo anterior sobre os incêndios, a fome e morte dos Ianomâmis e com relação a saúde, que com a dengue já mataram muita gente.
Para essa gente, movida a dinheiro público a rodo, o atual governo (do Lula) tudo pode.
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Resumão
Desistência – O diretor-presidente do Departamento de Edificação e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), José Eustáquio de Freitas (PSB), anunciou a sua desistência de disputar a Prefeitura de São Mateus. Vai seguir no DER, mas hipotecou apoio à pré-candidatura do empresário e ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), que vai disputar novamente o Executivo mateense. Freitas está focado na política, a uma vaga na Câmara dos Deputados. Até lá tem muita coisa para se fazer no DER. /// Stand up – O Papa Francisco recebeu no Vaticano humoristas de todo o mundo. Por algumas de atitudes, tomadas em seu pontificado, é risível. /// Mistureba – Como tem religioso entrando na política partidária. Será que estão tendo tempo para orar? /// Estrada no mato – A Prefeitura de São Mateus está abrindo uma nova estrada rumo ao sul do balneário de Guriri. É a extensão da avenida litorânea que passa por locais sem nenhuma construção, porém, por áreas que, dizem, foram “disponibilizadas” para amigos que no futuro pode ser local de construções de imóveis, loteamentos etc. Caberia à Câmara de Vereadores investigar. /// Candidatíssima – A capitã Estéfane (Podemos), vice-prefeita de Vitória, é pré-candidata a prefeita da capital para valer. Ela não está fazendo figuração, é protagonista na disputa para a Prefeitura. /// Ufa! – Finalmente o treinador Fernando Diniz foi demitido do Fluminense. Seu ciclo havia se encerrado, mas o presidente do clube, Mario Bittencourt, demorou a demiti-lo em prejuízo do Fluminense.
Reflexão
“Jornalismo se não tem crítica não passa de um armazém de secos e molhados”.
Millôr Fernandes.
OPINIÃO
Bloco de Nota / Dezembro 2ª edição

Por Paulo Roberto Borges
Sabedoria
O saudoso Enéas Carneiro, ex-candidato à Presidência da República, deixou um legado de ética, moral e valorização do conhecimento que faria muita falta a diversos governantes e políticos da atualidade. Homem íntegro e altamente capacitado, defendia o estudo e a formação intelectual como pilares para o exercício da vida pública — algo que contrasta fortemente com o cenário político brasileiro de hoje, comandado por figuras que mais envergonham do que honram a função que ocupam.
Para aqueles que acreditam que política é profissão ou carreira, o Dr. Enéas costumava afirmar — e com razão — que carreira é a militar, a eclesiástica, entre outras, nas quais se galgam postos por mérito, tempo de serviço e competência. Na política, o que se vê é um vai-e-vem incessante: o sujeito é prefeito, depois deputado, governador, senador, e retorna a cargos anteriores conforme a conveniência. Em uma carreira verdadeira, um general não volta a soldado.
À época, parte da imprensa tentou desqualificar Enéas, ridicularizando um homem culto, firme e coerente. Eram jornalistas de nome, mas pobres de conhecimento, que preferiam o deboche à reflexão. Hoje, ao observar o exercício da profissão, causa indignação ver jornalistas que mal dominam a escrita ou a oratória, defendendo princípios apenas por conveniência. Falta uma verdadeira profilaxia ética no jornalismo, para separar o profissional sério do aventureiro oportunista.
É isso. Vida que segue.
Escândalo
Os Correios acumulam um rombo estimado em R$ 6 bilhões somente neste ano, até o mês de setembro. No governo anterior, as estatais apresentavam lucro, inclusive os Correios. O atual governo promove uma quebradeira generalizada. Se fossem empresas privadas, já estariam falidas.
O que causa ainda mais estranheza é que uma empresa que não honra compromissos com fornecedores consegue patrocinar artistas simpáticos ao governo e marcar presença em eventos internacionais, como a COP-30. Pior: discute-se a liberação de empréstimos para salvar uma estatal claramente deficitária. A maioria fez o “L”.
Falácia presidencial
O presidente Lula declarou que todos aqueles sobre os quais recaia qualquer suspeita de envolvimento na roubalheira do INSS deveriam ser investigados por uma CPMI. No discurso, é eficiente; na prática, a realidade é bem diferente. O governo orientou sua base a barrar requerimentos de convocação de aliados citados entre os suspeitos.
Na lista aparecem nomes sensíveis, como o irmão do presidente, Frei Chico, e agora o filho, Cláudio, o “Lulinha”, que teria deixado o país rumo à Espanha antes que a situação se agravasse.
Ainda sobre a fraude no INSS
Só no Brasil acontecem certos absurdos. Existe um sindicato que, juridicamente, não deveria sequer existir: o Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas. Aposentados e pensionistas não constituem categoria laboral ativa, o que torna a entidade nula de pleno direito.
Quem autorizou sua atuação? E por que seu nome aparece associado à farra do INSS? Perguntas que seguem sem resposta.
Bateu o martelo
O governador Renato Casagrande (PSB) consolidou o nome de seu vice, Ricardo Ferraço (MDB), como pré-candidato à sucessão estadual em 2026. Havia dúvidas se esse compromisso se manteria até o fim, especialmente diante de experiências passadas que ainda ecoam na memória política do Espírito Santo.
Com a decisão, Casagrande encerra as especulações e as conversas atravessadas. Ferraço é o escolhido e tem sido levado a tiracolo em agendas políticas pelo estado. Ainda pouco conhecido por parte do eleitorado, precisará ser apresentado de forma mais consistente.
PODE ISSO, ARNALDO?!
Não. Não pode.
O Congresso Nacional aprova leis; ao Supremo Tribunal Federal cabe a função de guardião da Constituição, limitando-se a declarar se uma norma é constitucional ou não. Entretanto, da forma como o sistema vem operando — impulsionado por iniciativas de partidos de esquerda — quase tudo é levado ao STF, que acaba legislando, governando e interferindo diretamente nos rumos do país, muitas vezes em sintonia com o Poder Executivo.
Esse cenário distorce o equilíbrio entre os Poderes e enfraquece a separação prevista na Constituição. Assim, a democracia brasileira torna-se relativa, esvaziada de seu sentido pleno — mais próxima de uma ficção institucional do que de um regime verdadeiramente representativo.
Resumão
Voo rasante – A companhia aérea Azul passa por uma reestruturação profunda diante de dificuldades operacionais e financeiras. *** Discriminação e perseguição – O STF aciona a Polícia Federal com rapidez contra parlamentares de oposição. Já na esquerda, aparentemente, só há inocentes. *** Privilégio – Mesadas de R$ 300 mil somadas a reforços de R$ 25 milhões fariam inveja a qualquer trabalhador que luta diariamente por um salário digno — aquele que permita comprar picanha, cervejinha e sobreviver com dignidade. E ainda “passear” na Espanha, porque aqui estaria perigoso viver…
Destaque – Quando o assunto é boa gestão municipal, não se pode esquecer do prefeito de Jaguaré, Marcos Guerra. *** Propaganda – O governo Lula intensificou o que já está no DNA do PT: propaganda institucional. Despeja fortunas em publicidade para mostrar o que não faz, criando narrativas que, na prática, configuram desinformação. Programas sociais funcionam como propaganda eleitoral disfarçada, aceita apenas por conveniência. *** Guriri – O bairro mais populoso de São Mateus precisa de atenção especial do poder público. O crescimento acelerado já suscita debates sobre emancipação. Caso isso ocorra, São Mateus perderia parte significativa de seu território e arrecadação. O tema merece discussão séria e responsável.
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“Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim”.
— Millôr Fernandes
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