Opinião / Coluna
Bloco de Notas / 2ª edição de janeiro
OPINIÃO

Por Paulo Roberto Borges
Problemas com a chuva
Para alguns prefeitos que assumiram pela primeira vez o mandato, as chuvas estão obrigando-os a adiarem alguns projetos e ações para se dedicarem a resolver esse problema que assola grande parte do estado.
Fernando Rocha (PDT), é um desses prefeitos que estão às voltas com essa situação. Santa Leopoldina entrou o ano debaixo d’água. Foi o município mais afetado pelas fortes chuvas, que inundaram ruas, interditaram estradas, pontes, houve deslizamento e famílias impactadas. Um início de governo, como se não bastassem as demandas que necessitam de soluções, ainda tem essas causadas pelas intempéries do clima.
Antas aparecem depois de 100 anos
Foi publicado em jornal do Rio de Janeiro que uma anta foi vista em uma das florestas que circundam a cidade. Antas não eram vistas há 100 anos, daí a surpresa dos órgãos que cuidam e monitoram a fauna e a flora cariocas.
O que nos parece estranho é que antas não são surpresas no meio político-administrativo Brasil a fora. No Rio, certamente, existem algumas fora do seu habitat natural… No Espírito Santo não é diferente.
Constatação
Quando há proposta ou projeto de governo se apresenta soluções para os problemas. Quando não há, invadem terras, perseguem adversários, impõe censura, regulam as mídias, pessoas ficam asiladas em outros países, tem passaporte apreendido sem justificativa plausível etc.
Qualquer semelhança com a realidade, não é mera coincidência…
Revolta popular
O governo do Lula, que acusou os críticos da Receita Federal em monitorar transações financeiras de pessoas e empresas através do Pix, de espalharem fake News. A pressão contra o governo foi grande e obrigou Lula a recuar e suspender mais essa ação de taxar a população. Isso demonstra que não houve fake por parte dos críticos e que o governo, este sim mentiu, coisa em que virou característica desse governo impopular.
Luto
Nossos sentimentos aos familiares e amigos do ex-vereador Valdemiro Barth, de Santa Leopoldina, pelo seu falecimento. Uma pessoa respeitada pela sua postura de homem público e que muito contribuiu para o progresso do município.
Luto na Imprensa
Leo Batista nos deixou, mas construiu uma história relevante no rádio e na TV. Deixou um admirável legado.
Conheci Leo Batista há muito tempo. Inúmeras vezes subimos no mesmo elevador de um prédio localizado no bairro de Humaitá, no Rio de Janeiro. Tinha um amigo que lá morava, por isso eu costuma ir à sua casa. Sendo assim, tive várias oportunidades de trocarmos algumas palavras com o “seu Leo”. Eu era garoto, nem pensava em ser jornalista, queria ser “Diplomata e Aviador”.
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Pode isso, Arnaldo?!
Não, não pode.
Impedir um ex-presidente da República, sem nenhuma condenação ter o seu passaporte confiscado, de ir a posse do presidente americano, Donald Trump, atendendo a um convite para estar presente em Washington. Lula não foi convidado e nem a Janja. Michele, a ex-primeira dama. Não há dúvida que é perseguição e dor-de-cotovelo.
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Resumão
Fato – Se não há competência, dão pão e circo. Em alguns casos, benefícios como forma de ação populista como, por exemplo, forma sutil de compra de votos. /// Na Moita – Em Santa Teresa, município da região serrana do Estado do Espírito Santo, não há notícia de pretendentes a algum cargo eletivo nas próximas eleições. A gente sabe que existem, mas preferem não se manifestar no momento. Lá é como procurar agulha no palheiro. Por enquanto. /// Polêmica – O prefeito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos) nomeou para responder pela secretaria de governo, a primeira-dama. Ela, por enquanto, vai responder por três secretarias até que seus titulares assumam essas pastas. Ele explicou em nota, mas a turma não perdeu a oportunidade de criticar a sua atitude. /// Fruta Daninha – Para quem apostou que Nicolás cairia por ser maduro, se frustrou. O ditador tomou posse na presidência da Venezuela, depois de uma eleição fraudulenta. /// Audiência – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL), em seu vídeo que explicava em linguagem simples, o que pretendia o governo com a sua Receita Federal relacionado as transações como forma de movimentação através do Pix pela população e empresas. Nikolas teve mais audiência do que o governo Lula e seu consórcio de veículos de imprensa. A revolta popular fez o governo recuar e suspender sua ação de taxar o povo brasileiro, para manter as regalias dos “cumpanheiros”. Logo logo virá a vingança governamental… /// Perseguição – Impedir que um ex-presidente não possa ir a posse do presidente americano, mesmo sem nenhuma condenação e ser mais popular do que seus algozes, é uma vergonha para o País. Bolsonaro foi convidado por Trump, mas Lula, ao que se sabe, não. /// Fato – Vivemos em uma democracia relativa. /// Escolha – Para o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), o deputado Vandinho Leite (PSDB) na presidência da Assembleia Legislativa seria uma escolha melhor, pois, acredita, que teria o seu apoio na disputa para o governo em 2026. Com Marcelo Santos terá, ao que se deduz, um adversário. /// Dificuldade – Uma dessas dificuldades é fazer a esquerda entender e reconhecer algumas situações que claramente demonstram que há problemas no governo do Lula.
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Para Reflexão
“Quando você muda a maneira como vê as coisas, as coisas que você vê mudam”.
Autor desconhecido.

OPINIÃO
A OEA no Brasil: Missão de Investigação ou Operação de Blindagem?

Por Arlete Caetana Santana*
A presença da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, sob o pretexto de avaliar a liberdade de expressão, não é apenas uma visita diplomática. É um movimento estratégico. Com Donald Trump de volta ao poder nos Estados Unidos, a estrutura política brasileira, que nos últimos anos consolidou um regime de censura e perseguição sob o disfarce de “proteção à democracia”, teme uma possível reviravolta. E não sem motivo.
A verdadeira Missão da OEA
Oficialmente, a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirma que sua visita ao Brasil tem o objetivo de avaliar a situação da imprensa e dos direitos fundamentais no país. Mas o histórico da OEA nos mostra que sua atuação está longe de ser isenta. Quando convém ao establishment globalista, a organização denuncia e condena. Quando envolve aliados estratégicos, silencia ou, pior, legitima abusos.
Não é coincidência que essa visita ocorra justamente agora, poucos dias após a posse de Trump, um presidente que já demonstrou disposição para confrontar organizações internacionais aparelhadas e governos que operam sob a cartilha do globalismo.
Mapeamento para uma defesa futura
O real objetivo da OEA no Brasil pode ser outro: reunir informações, ouvir testemunhas e mapear possíveis fragilidades para que o sistema jurídico e político brasileiro possa se antecipar a qualquer movimento de Trump em relação ao país. Afinal, não é segredo que o STF, sob a liderança de figuras como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, vem acumulando poder de maneira preocupante, impondo censura, perseguindo opositores e utilizando o pretexto do “combate à desinformação” para calar vozes divergentes.
Com Trump no poder, surge o risco de uma mudança na abordagem dos EUA em relação ao Brasil. Se antes o governo americano apenas assistia, agora pode haver pressão internacional para expor e reverter abusos. A OEA, ao invés de agir como observadora neutra, parece estar aqui para ajudar o establishment brasileiro a se blindar contra essa possibilidade.
O Teatro da Liberdade de Expressão
Se a OEA estivesse realmente interessada na liberdade de expressão no Brasil, investigaria:
As censuras impostas pelo STF e pelo TSE contra jornalistas, políticos e cidadãos comuns que ousaram criticar as decisões do tribunal.
O banimento da rede social X (ex-Twitter) no Brasil em 2024, uma medida digna de regimes autoritários.
O uso da máquina estatal para perseguir opositores políticos e influenciadores que se recusam a seguir a cartilha oficial.
Mas não. O mais provável é que o relatório final da OEA seja um documento burocrático, com críticas genéricas e sem peso, enquanto os verdadeiros problemas continuarão intocados.
Trump pode mudar o jogo?
O retorno de Trump à Casa Branca representa uma ameaça direta ao projeto de poder que dominou a política brasileira nos últimos anos. O Brasil se tornou um experimento de censura judicializada e repressão a adversários políticos, e isso foi feito com o aval de organizações internacionais e governos estrangeiros. Agora, com um líder que já demonstrou não temer confrontos com esse sistema, a movimentação da OEA sugere uma tentativa desesperada de manter o status quo.
A grande questão é: Trump deixará isso passar? Ou começaremos a ver uma nova abordagem dos Estados Unidos em relação ao Brasil, com pressões diretas sobre os abusos cometidos nos últimos anos?
Seja como for, uma coisa é certa: a OEA não está aqui para defender a liberdade de expressão. Está aqui para proteger aqueles que passaram os últimos anos atacando-a.
- Autora é jornalista / Portugal
- Foto/Destaque: Reprodução – Sede da OEA / Redes Sociais
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