Resultado Surpreendente
Al-Hilal se agiganta, elimina o City e será o rival do Fluminense nas quartas do Mundial
Futebol / Mundial de Clubes

Marcos Leonardo brilha, marca gol decisivo nos acréscimos e ajuda os sauditas a derrubarem os ingleses no segundo tempo da prorrogação
Melhor ataque e dono de campanha de 100% de aproveitamento na fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes, o Manchester City chegou a Orlando como amplo favorito contra o estrelado Al-Hilal, que vinha de campanha invicta, mas pouco brilhante. Mas assim como no primeiro confronto do dia, o campo fez questão de mostrar que favoritismo só existe até a bola rolar. Em jogo insano em Orlando, o Al-Hilal se agigantou para vencer por 4 a 3 na prorrogação, derrubar os ingleses e avançar às quartas de final.
O brasileiro Marcos Leonardo foi o grande herói da noite. Marcou duas vezes e decidiu a partida no sacrifício. Já no segundo tempo da prorrogação, quando sentia muitas cãibras e já havia pedido substituição, apareceu livre em rebote de Milinkovic-Savic para se jogar na bola e fazer o gol da histórica vitória saudita.
Com o triunfo, o Al-Hilal enfrenta o Fluminense nas quartas de final, na sexta-feira. A partida será no mesmo palco do duelo da noite desta segunda: o Camping World Stadium, em Orlando, às 16h (de Brasília).
O jogo
Depois de golear a Juventus (5 a 2) na última rodada enquanto poupava alguns titulares, o City voltou a estar praticamente completo (Foden iniciou no banco) para a partida das oitavas de final. Iniciou a partida como era esperado: trabalhando a posse de bola e empurrando o time saudita para seu próprio campo. Pressionaram e exigiram bastante do goleiro Bono, que fez grandes defesas desde os primeiros minutos.
Os citizens abriram o placar no seu melhor estilo, mas com polêmica: Ait-Nouri recebeu em profundidade na área, cruzou e viu rebatida da defesa do Al-Hilal resvalar em Gundogan. Na sobra, Bernardo Silva colocou para o gol. No lance, a bola tocou na mão de Ait-Nouri. Após mais de um minuto de checagem com a sala do VAR, o árbitro Jesús Valenzuela validou o tento, para revolta dos sauditas.
Na frente até o intervalo, os ingleses claramente diminuíram o ritmo e passaram a levar sustos na transição na segunda etapa. O Al-Hilal explorava as costas dos poucos jogadores na sobra defensiva para sair de frente a Ederson em contra-ataques em velocidade.
Virada e polêmica
O gol de empate, porém, veio em lance de insistência. Em cruzamento pela direita, Malcom tentou a finalização após rebote de Ederson, a bola bateu na zaga e sobrou a meia altura para Marcos Leonardo cabecear para o gol. A virada veio no contra-ataque que os sauditas tanto buscaram. Malcom aproveitou lançamento de Cancelo, saiu de cara para Ederson e bateu no canto.
Com o susto, os ingleses precisaram acordar na partida. Ainda que pouco inspirados, voltaram a sufocar o time de Simone Inzaghi até chegar ao gol, com Haaland. Em cobrança de escanteio, o norueguês foi insistente após ataque à bola de Aké para empatar.
Logo depois do empate, Malcom chegou a sofrer pênalti, em lance que foi anulado por impedimento no VAR, para mais revolta do banco do Al-Hilal. A sequência do jogo, porém, foi de pressão do City, que obrigou Bono a voltar a praticar grandes defesas e segurar o empate.
Três gols na prorrogação
O Al-Hilal voltou a surpreender o City na prorrogação. Em cobrança de escanteio, o zagueiro Koulibaly, um velho conhecido do futebol inglês e um dos melhores em campo, subiu mais alto para colocar os sauditas novamente na frente.
Os ingleses buscariam mais uma vez a igualdade, ainda nos primeiros 15 minutos de tempo extra. Phil Foden aproveitou um lindo lançamento de Cherki da direita e completou para o gol: 3 a 3.
O Al Hilal voltaria a ficar na frente num lance heroico. O brasileiro Marcos Leonardo, que minutos antes havia pedido substituição por cãibras, viu Milinkovic-Savic cabecear lançamento de Lodi e Ederson espalmar para o lado. Livre e debaixo das traves, se jogou, no sacrifício, para colocar a bola no gol e garantir a vitória histórica para os sauditas.
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* Informações jornal Extra – Conteúdo
* Foto/Destaque: Patricia de Melo Moreira / AFP

Futebol / Mundial de Clubes
Chelsea amassou o PSG e conquistou o Mundial de Clubes

Time inglês faz 3 a 0 e não tomou conhecimento do campeão europeu e favorito ao título. Deu ruim para o time francês.
O Chelsea é campeão do mundo. Com uma atuação sólida, o time inglês fez 3 a 0 no PSG ainda no primeiro tempo, neste domingo (13), em Nova Jérsei, e conquistou o título do Mundial de Clubes de 2025. Cole Palmer foi o grande destaque da partida com dois gols, enquanto João Pedro completou o placar para os londrinos.
Com o título do Mundial de Clubes, o Chelsea embolsou mais 40 milhões de dólares (R$ 222,4 milhões) e fechou a competição com uma premiação total de 115 milhões de dólares (R$ 639,6 milhões). Já o PSG, por sua vez, faturou 77,5 milhões de dólares (R$ 431 milhões).
O Chelsea massacrou o PSG no primeiro tempo. O time inglês encaixou bem a marcação e incomodou o PSG desde a saída de bola, impossibilitando a equipe francesa de jogar. Atual campeão europeu, os franceses finalizaram só duas vezes, enquanto os ingleses deram cinco chutes a gol — e marcaram três.
Cole Palmer foi o grande destaque do primeiro tempo. O camisa 10 do Chelsea marcou dois belos gols em menos de dez minutos e ainda deu uma assistência para João Pedro marcar. Foi o terceiro gol do atacante brasileiro no Mundial, que foi contratado durante a competição e inscrito nas quartas de final.
Já na etapa final, o PSG esboçou uma reação e criou chances com Nuno Mendes e Kvaratskhelia. O Chelsea, por sua vez, voltou a equilibrar as ações e tirar os espaços dos franceses. O jogo ficou mais truncado, sem muitas chances, o que favorecia o time inglês, que administrava a vantagem.
Na metade final, o Chelsea foi mais perigoso. Delap entrou no lugar de João Pedro e teve a melhor chance, mas Donnarumma fez grande defesa para evitar a goleada. Nos últimos minutos, João Neves foi expulso após puxar o cabelo de Cucurella, decretando o fim de qualquer possibilidade de reação do time francês.
Agressão covarde
O técnico Luiz Henrique, do PSG, numa demonstração de mau perdedor e frustrado com a derrota acachapante para o Chelsea, agrediu o atacante João Pedro com um tapa no rosto. Quando venceu o Real Madrid achou, com sua comemoração intensa que neste domingo seria a mesma coisa. Perdeu o jogo, perdeu a cabeça e não comemorou nada. Chelsea campeão!
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* Da Redação / Com informação de mídias
* Foto/Destaque: Franck Fife / AFP
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